Pontuação mínima para manter o Ceará na Série A

O Ceará novamente sob o risco do rebaixamento. Já vi esse filme algumas vezes. E o Vozão escapou sempre, mas só Deus sabe como. Agora a situação se repete. Precisará de quantos pontos para escapar da degola. Em comentários anteriores, mostrei a variação dos pontos mínimos necessários para o time permanecer na Série A. Em 2019, o Ceará escapou com apenas 39 pontos. O Cruzeiro caiu com 36 pontos. O Vozão teria escapado até com 37. Isso é difícil de acontecer. Em 2020, o Fortaleza fez 41 pontos. Escapou, não pelos 41 pontos, mas pelo saldo de gols. Tudo é relativo. Faltam apenas sete rodadas para terminar.

O Ceará terá de fazer quatro jogos fora. Domingo, 23 de outubro, o Ceará enfrentará o Atlético-GO no Estádio Antônio Accioly, em Goiânia. No dia 26 de outubro, três dias depois, enfrentará o Inter no Estádio Beira-Rio em Porto Alegre. No dia 05 de novembro, estará no Estádio Neo Química, em São Paulo, diante do Corinthians. Quatro dias depois, 09 de novembro, jogará no Estádio da Ressacada em Florianópolis, diante do Avaí. Não dá para calcular agora a pontuação mínima salvadora de 2022. No transcorrer das rodadas é que se terá uma ideia. Até lá, haja agonia.  

Vitória 

Ganhar do Cuiabá, domingo próximo no Castelão, passou a ser obrigação. Nem o empate serve. É mais ou menos como a situação no jogo com o Goiás. A torcida espera que, desta vez, os jogadores procurem jogar bola. Sim, jogar bola. Não é possível que não tenham aprendido a lição, depois da besteira que o senhor Vina fez, sendo expulso por reclamação.  

Jogar bem 

Os mais exigentes não gostaram da produção do Fortaleza, mesmo com a vitória (2 x 0) sobre o Avaí. Meus amigos, nesta reta final do campeonato, o que interessa é ponto. Ganhou, pronto. Exibição fica para depois. Se der para ganhar com exibição, ótimo. Se não der, pouco importa se jogou feio ou não.  

Lucro 

O Fortaleza está no lucro. O salto que deu, de lanterna a décimo colocado, levou-me a repetir a velha frase: o Fortaleza é além da imaginação. E ainda há quem esteja insatisfeito com a posição tricolor. Gente, o que aconteceu com o Fortaleza foi um desses raros milagres do futebol. Não se surpreendam, se o Leão ainda ganhar uma vaga na pré-Libertadores.  

Belo trabalho 

O árbitro Flávio Rodrigues de Souza (FIFA-SP) deu um show, dirigindo Atlético 0 x 0 Ceará, máxime quando o VAR sugeriu revisão de um possível pênalti cometido por Pacheco, que estava com os braços para trás, colados ao corpo. A comentarista da TV logo afirmou que fora pênalti. Flávio mostrou que não era “juiz caseiro”. Teve personalidade. Mandou seguir. Lance normal