Fortaleza e Ceará em dose dupla

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Legenda: Leia a coluna desta quarta-feira.
Foto: Leonardo Moreira/FEC e Kid Junior/SVM

Após uma semana de recesso, está de volta a Série A nacional. Dose dupla no mesmo horário: 19:00. E seja o que Deus quiser. O Fortaleza recebe o Flamengo. Pouco importa se o time carioca terá dez desfalques. É o Flamengo. Tem força, tem elenco, tem banco, tem alternativa. É claro que, sem os titulares, não é a mesma coisa. É lógico. Mas dispõe de reserva de qualidade. Em outras palavras: mesmo descaracterizado pela ausência de tanta gente, não pensem que será fácil. Já no Estádio Couto Pereira, no Paraná, o Ceará terá um desafio especial: o Coritiba. São vizinhos de apreensões e pretensões.

Ambos têm o mesmo objetivo: ampliar a margem de distância da zona de rebaixamento. O Coritiba tem uma vitória a mais que o Ceará. Se ganhar do Vozão, fica com o mesmo número de pontos, mas ultrapassará o alvinegro na classificação. Observo uma preocupação com relação ao número de pontos que Fortaleza e Ceará terão de fazer para evitar o rebaixamento. Prefiro a concentração jogo a jogo. Além disso, nos últimos anos tem havido alterações quanto à pontuação mínima para permanecer na Série A. Só uma coisa é certa: pelo andar da carruagem, haverá apreensões até o fim. 

Terminou 

Pronto: fim dos amistosos preparativos da Seleção Brasileira para a Copa no Qatar. Agora o técnico Tite deve ter tirado suas conclusões para a definitiva convocação. Ele tem a segunda oportunidade de comandar a Canarinho numa Copa do Mundo. Poucos treinadores tiveram oportunidade assim. E os que tiveram não se saíram bem. 

Exemplos 

Vicente Feola comandou o Brasil em 1958. Ganhou a Copa na Suécia. Quando teve a segunda chance na Copa de 1966, na Inglaterra, foi eliminado logo na primeira fase. Um vexame. Felipão ganhou a Copa de 2002 no Japão/Coréia. Quando teve a segunda chance em 2014, na Copa realizada aqui no Brasil, sofreu o vexame de ter a Canarinho eliminada ao ser goleada pela Alemanha (1 x 7). 

Outro vexame 

O técnico Zagallo ganhou a Copa do Mundo de 1970, no México, quando comandou a fantástica Seleção Brasileira tricampeã mundial. Na Copa seguinte, em 1974, na Alemanha, desmoronou diante do Carrossel Holandês, comandado por Johan Cruijff. Zagallo comandou a Seleção Brasileira pela terceira vez. Foi na Copa de 1998 na França. O Brasil foi goleado na final por 3 a 0. 

Mais um vexame 

Telê Santana, incensado pela mídia sulista, comandou o Brasil em 1982 e 1986. Na Copa da Espanha (1982) o Brasil foi eliminado nas quartas de final ao ser derrotado pela Itália. E na Copa de 1986 no México, também foi eliminado nas quartas de final, derrotado nos pênaltis pela França. Queira Deus que Tite quebre esse fantasma da segunda chance, pois a primeira ele já perdeu em Moscou.  



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