A responsabilidade de cada atleta alvinegro

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Foto: Thiago Gadelha/SVM

A partir de domingo, o Ceará começa a contagem regressiva até chegar à 38ª rodada. Derrota e empate, apesar de diferentes, assumem semelhança tal que o resultado será o mesmo: fracasso. Basta de empate! Já repeti diversas vezes que o empate é o resultado mais enganador do futebol: você não se chateia porque não perdeu e não se empolga porque não ganhou. Inodoro. Sem graça. Chato. Pior ainda quando é zero a zero. Por tudo isso e por muito mais, o compromisso do Ceará terá de ser com a vitória. Aqui e lá fora.

Não poderá haver diferença entre jogar no Castelão ou no Neo Química, no Castelão ou no Beira-Rio, no Castelão ou no Ressacada. Claro que há um exagero nessas colocações. São mais figuras criadas para mostrar que as margens de erro do Ceará estão bastante reduzidas. Em alguns momentos, sei, o empate poderá ser interessante. Somar um pontinho poderá ser salvador. Mas o compromisso de cada atleta terá que ser com a vitória. Se não der, só em último caso admitir o empate. Derrota, nem pensar. Derrota e maldição passam a ser a mesma coisa porque condutoras da desgraça. Está ampliada, pois, a responsabilidade de cada atleta alvinegro. 

Produção 

No time alvinegro, alguns jogadores estão correspondendo às expectativas. O goleiro João Ricardo tem se mostrado seguro, sempre praticando excelentes defesas. Coisa recente, foi traído pelo morrinho artilheiro, mas isso é normal. Acontece. João Ricardo transmite muita confiança aos companheiros. 

Exemplo 

Ah se todos procurassem seguir o empenho que tem o Nino Paraíba. No empate com o Atlético (0 x 0) no Mineirão, Nino deu um exemplo de participação. Incansável. Impressionante a energia de um jogador de 36 anos. Severino de Ramos Clementino da Silva, natural de Rio Tinto, merece o reconhecimento público.  

Dar mais 

Jogadores que podem produzir melhor no time alvinegro: Lima, Vina, Castilho e Jô. Estão atuando como em tempo comum. Não pode ser assim. O Ceará não vive tempo comum. Vive momento em que cada atleta terá que se desdobrar em campo. Valer por dois. E não é isso o que está acontecendo com esses quatro atletas.  

Raça 

É tempo de luta, de brio, de doação. A defesa do Ceará, a despeito das falhas, pelo menos tem sido guerreira. Gabriel Lacerda, Luís Otávio e Bruno Pacheco têm lutado com afinco. Nesta parte de luta, Richardson está incluído. Se não for assim, o Ceará poderá sobrar na curva.  



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