Opinião
Trago você de volta
Elva Bessa já se apresenta divertidamente: “nasci com esse nome, não é um nome comercial e sim é “diferentão”, assim como a dona.”
A arquiteta e urbanista de formação, atriz formada pelos anos vividos nos palcos, quase engenheira civil, encontrou nas terapias holísticas, principalmente o Tarot, a sua verdadeira conexão nesse mundo.
O jeito agitado se ser encaminhou Elva para as terapias holísticas (“tethahealing”, “reiki”, dentre outras), porque estava entrando de cabeça em um novo projeto de vida e não se sentia “madura emocionalmente”. Essa experiência foi fazendo que imergisse em si mesma, gerando autoconhecimento e aprofundamento para sua maturidade emocional.
Hoje é totalmente segura para dizer que o seu XODÓ das terapias holísticas é o Tarot. Com ela, criou uma relação de amizade, onde conversa e reconecta cada vez mais com ela mesma. Ajuda outras pessoas, também, nesse reencontro com elas a iniciar essa conversa interna que não conseguem acessar sozinhas.
É um barato a tiragem da Elva e a conversa que ela tem com as cartas. Eu fiz a “prova dos 9” e olha que sou desconfiada para as coisas. Contudo, pessoas como Elva, fazem a tiragem reunindo na leitura estudo, responsabilidade, e, também, intuição.
Tudo está associado a energia e ao momento atual. Nada de previsões futuras. A grande preparação é fazer o que a Elva fez: encontrar a sua essência.
Quem nunca viu pelas ruas, nos postes cartazes com – “Trago o seu amor de volta! – Venha consultar o Tarot!”?
Quem nunca sentiu uma “curiosidadezinha” de fazer uma consulta, seja pra saber sobre o futuro, ou se “fulano” gosta de mim, ou se vai dar certo aquela viagem?
Pois é, existem muitas estórias e lendas sobre o Tarot que sempre despertaram muita curiosidade e medos. Algumas divertidas, outras negativas, mas que, com certeza, aumentam ainda esse mistério.
As cartas de Tarot vem surgiram entre os séculos XV e XVI, no norte da Itália. Foram criadas para um jogo de mesmo nome. Era jogado pelos nobres e pelos senhores das casas mais tradicionais da Europa continental.
O Tarot começou a ser usado com caráter adivinhatório, por volta do Século XVIII, apesar de alguns indícios de uso de cartas, principalmente o naipe de ouro.
Atualmente, o Tarot tem conquistado espaço nas mais diversas áreas, sendo um instrumento de estudo e uso até pela Psicologia. Carl Gustav Jung, falou em Arquétipos (imagens arcaicas), imagens da memória coletiva ancestral, que estão dentro de nossos inconscientes e que podem ser ativadas por determinado Símbolo (cartas de tarot) e traz à tona toda a carga emocional que a imagem possui em si e que nos toca profundamente, sendo assim vistas, então, como representações sobre os anseios da alma humana.
Não é qualquer conjunto de cartas usado para fins adivinhatórios ou terapêuticos que são tarots, viu?
Todo Tarot é um oráculo, mas nem todo oráculo é um Tarot. Para ser considerado Tarot é preciso que tenha 78 cartas divididas em 22 cartas chamadas de ARCANOS MAIORES (carta 0 a XXI) e, 56 cartas, os ARCANOS MENORES, que são divididas em 4 naipes, com 14 cartas cada, 10 cartas numeradas de um (ou ás) a dez, mais as figuras, que, no jogo de Tarot, são quatro: Rei, Dama, Cavaleiro e Valete.
Normalmente, os maiores são os nossos conhecidos dos baralhos comuns, copas, aís, ouros e espadas. Já nos Tarots contemporâneos alguns, mudam esses nomes, porém estão sempre relacionados aos naipes tradicionais.
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