Governo do Estado monitora situação de cearenses nas áreas de enchentes no Rio Grande do Sul

Pedidos de ajuda estão chegando por meio de autoridades e entidades em meio ao caos no Estado da Região Sul

Legenda: Cidades gaúchas ficaram parcialmente destruídas após as enchentes
Foto: AFP

Em meio à tragédia ocorrida por conta das enchentes no Rio Grande do Sul, o Estado do Ceará monitora a situação de cearenses que residem nas áreas afetadas e, eventualmente, queiram regressar ao Ceará diante dos problemas no Estado da Região Sul do País. 

Desde a semana passada, quando a situação piorou no território gaúcho, famílias cearenses estão recorrendo, individualmente, a autoridades públicas e entidades para pedir ajuda aos parentes que residem no Sul e que estão em situação de dificuldade. 

Esta coluna apurou que órgãos do Governo do Estado do Ceará estão fazendo um monitoramento e um levantamento dos cearenses que estão nessa situação para buscar uma alternativa que possa garantir o retorno dessas pessoas.

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No último fim de semana, o governador Elmano de Freitas anunciou o envio de ajuda cearense aos gaúchos. O governo enviou um contingente de bombeiros militares, cães treinados para salvamento, embarcações e até viaturas que possam ajudar nas buscas por sobreviventes. 

Nesta segunda-feira (6), em postagem nas redes sociais, o deputado federal cearense Mateus Noronha informou estar em contato com o prefeito de Parambu, no Interior do Estado, para viabilizar o retorno de pessoas do Município que estejam vivendo no estado Gaúcho e que queiram retornar. 

Segundo o parlamentar, há um quantitativo de pessoas do Município que residem em solo gaúcho.  

Cenário caótico 

A situação no Rio Grande do Sul é de calamidade pública com um rastro de destruição e mortos. Nesta segunda-feira (6), a Fraport, concessionária que detém o direito de operação do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, anunciou que os voos estão suspensos por tempo indeterminado. 

O Aeroporto da Capital foi um dos pontos atingidos pelas enchentes, o que dificulta ainda mais a chegada de ajuda e resgate de pessoas para outros estados.

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