Economia mundial: EUA, Europa e China preocupam o Brasil

Guerra na Ucrânia e Covid desorganizam as cadeias de suprimento, inclusive os da energia. E mais: 1) Célio Fernando na final da Cofecon; 2) Erildo Pontes na presidência; 3) Pinheiro: 20 anos em Sobral

Legenda: As cadeias mundiais de suprimento estão desorganizadas por causa da guerra na Ucrânia e da Covid-19
Foto: Diário do Nordeste / Fabiane de Paula

Está ficando mais feia a economia mundial. Nos Estados Unidos, a inflação subiu de 8,6% em maio para 9,1% em junho.

Já se fala que o Federal Reserve, o Banco Central de lá, elevará suas taxas de interesses não em 0,75% como imaginava o mercado, mas em 1%, como o mesmo mercado imagina agora, sem esconder o seu temor de que está chegando, em velocidade Space-X, uma recessão cuja duração pode ser longa. 

Para agravar o cenário, os bancos norte-americanos começaram a divulgar ontem seus balanços relativos ao segundo trimestre deste ano.

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O gigante JP Morgan registrou queda de 28% no seu lucro de R$ 8,6 bilhões; o Morgan Stanley, por sua vez, teve lucro de US$ 2,4 bilhões no segundo trimestre deste ano, ou seja, 29,4% a menos do que o do mesmo período de ano passado. 

Isto é o que se passa no lado ocidental do Atlântico, em cujo lado oriental, o europeu, o céu sempre nublado toma as cores escuras de uma borrasca que procede da Rússia, cujo novo czar, Vladimir Putin, ameaça cortar o fornecimento de petróleo e gás para os países do Velho Continente, onde o índice de inflação, mais ou menos semelhante ao dos EUA, é, também, o maior dos últimos 40 anos. 

Resultado: o euro, que sempre valeu mais do que o dólar, está agora valendo um pouquinho menos. 

Por quê? Porque, sempre que há uma tempestade sobre a economia do mundo, todos correm à procura da proteção dos títulos do governo dos EUA. 

Aí, não tem jeito: o dólar sobe, e todas as demais moedas, e agora também o euro, descem. O real brasileiro que o diga (ele estava ontem cotado a R$ 5,43), depois de, 10 dias atrás, descer a menos de R$ 4,90.

Os novos lockdowns na China, onde a Covid resiste às vacinas e onde o mercado imobiliário enfrenta novas turbulências;

A desorganização das cadeias mundiais de suprimento causada não só pela queda da atividade econômica chinesa, mas também pela guerra na Ucrânia; 

A alta dos preços da energia – com o petróleo puxando a lista – que permanecerá elevada e poderá ser ainda ampliada pela reabertura das caríssimas e poluentes termelétricas movidas a carvão mineral, o que já acontece na Holanda; 

As incertezas políticas como as que se registram no Reino Unido, com a tumultuada substituição do ridículo premier Boris Johnson, e na Itália, com a renúncia ontem do primeiro-ministro Mário Draghi, que não foi aceita pelo presidente da República; 

Tudo isso colabora para que comece a ser formada a chamada tempestade perfeita.

Para completar, as notícias que chegam de Pequim nesta sexta-feira indicam que a China cresceu, no segundo trimestre deste ano, apnas 0,4%, percentual ridículo para o tamanho da economia chinesa, a segunda maior do mundo. 

A produção chinesa, no segundo trimestre, contraiu 2,6%. O mercado imobiliário do país está enfrentando novas turbulências.

E o Brasil no meio desse panorama? 

Ontem, chegou uma boa notícia: a agência de risco Fitch manteve a nota do Brasil em BB-, mas melhorando sua perspectiva, que saiu de negativa para neutra. 

Os analistas da Fitch consideram, porém, que há e haverá dificuldades de ordem fiscal (mais gastos do governo) e política (eleição presidencial de final incerto) para tisnar o ambiente da economia brasileira.

Os economistas do governo e dos bancos privados subiram, nos últimos dois dias, a previsão do PIB brasileiro para este ano. Ele saiu de perto de zero, em janeiro, para mais de 2% agora. O Banco Central estima uma alta de 1,8%.

Essa boa performance, porém, não deverá repetir-se em 2023. Dependendo do que se passará nos EUA, na Europa e na China, a economia brasileira poderá reduzir sua atividade a partir do último trimestre deste ano.

O bom senso aconselha, pois, trincar os dentes até que passem as eleições de outubro, cujo resultado poderá agravar ou aliviar as preocupações.

ENEL: ERILDO PONTES PRESIDE CONSELHO DE CONSUMIDORES

Integrante, desde 1996, do Conselho de Consumidores da Enel Distribuição Ceará, o engenheiro Erildo Pontes foi eleito ontem presidente do colegiado. E já tomou posse do cargo e de suas funções.

A reunião ordinária do conselho, que o elegeu, contou com a presença da presidente da Enel Distribuição Ceará, Márcia Sandra, e do presidente da Enel Distribuição Goiás, José Nunes de Almeida Neto.

Erildo Pontes representa a Federação da Agricultura do Ceará no Conselho de Consumidores da Enel.

CÉLIO FERNANDO NA FINAL DO COFECON

Célio Fernando Melo, secretário Executivo de Inovação da Casa Civil do governo do Ceará, está na lista dos indicados ao Prêmio Personalidade Econômica do Ano do Conselho Federal de Economia (Cofecon).

Dessa lista, constam nomes de pesos pesados da economia, como Gustavo Franco, Luciano Coutino e Luciana Acyoli.

Célio Fernando, cumprindo embaixadas do governo cearense, participou em dezembro passado da COP 26, na Escócia, e da Conferência dos Oceanos, promovido pela ONU em Lisboa na última semana do recente mês de junho.
 
Ele é vice-presidente da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec-Brasi)

SUPERMERCADO PINHEIRO: 20 ANOS EM SOBRAL

Na próxima segunda-feira, 18, o Supermercado Pinheiro celebrará 20 anos de boa vizinhança com seus clientes da cidade de Sobral, onde hoje a rede tem duas lojas – uma no centro, outra no bairro do Junco. Ambas promovem, nesta semana, uma programação especial para a clientela.

Amanhã, 16, das 9 às 12 horas, a loja Junco do Supermercado Pinheiro fará um Encontro de Pets - da Pet Center Sobral, Feira de Adoção e Bazar do Instituto Bom Vizinho (com venda revertida para ações do instituto em benefício de alunos de 100 famílias em situação de vulnerabilidade).

Também amanhã, das 16 às 19 horas, o Cine Bom Vizinho será o palco do “Encontro de Cinéfilos”, com organização do FAMS (Festival de Animes e Mangá Sobralense). Da programação, constam o Papo de Cinema com os convidados Bárbara Machado (modelo, cinéfila e aluna de Hogwarts), Paulo Aragão (professor, biólogo, nerd e mestre Jedi), e um debate geek, quiz cosplay e just dance.

Domingo, 17, o Supermercado Pinheiro apoiará a realização do Passeio Bike Sobral Especial, da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer da Prefeitura de Sobral. A saída será às 6h30, do Teatro São João, com chegada no Supermercado Pinheiro Junco. 

Na ocasião, os ciclistas participantes serão recepcionados com sorteio de brindes e degustação de produtos.

“Somos gratos por sermos o Bom Vizinho na cidade de Sobral. Temos orgulho e satisfação em constatar que, com o apoio de tantos parceiros, também contribuímos com o desenvolvimento econômico e social da cidade, ao gerar tantos empregos diretos e indiretos. E, também, alegres por poder ter investido em cultura e entretenimento, ao criar um parque infantil e ao trazer de volta o cinema à cidade, com a inauguração das salas do Cine Bom Vizinho”, diz, emocionado, Honório Pinheiro, sócio e CEO do grupo Supermercado Pinheiro.