Filmes exibidos apenas na internet este ano poderão concorrer ao Oscar 2021

A decisão foi tomada por conta da pandemia do novo coronavírus, segundo informou a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood

Escrito por Redação ,
Legenda: Este ano, o longa 'Parasita' foi o escolhido como vencedor da categoria de Melhor Filme
Foto: Foto: AFP

Filmes transmitidos apenas pela internet poderão concorrer à disputa do Oscar 2021. A novidade, anunciada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood na noite de terça-feira (28), informou que a decisão leva em consideração a pandemia de Covid-19 em todo o mundo.

A regra significa a quebra de uma das maiores tradições da premiação: a de que todas as produções concorrentes deveriam ter passado determinado período de tempo sendo exibidos nos cinemas de Los Angeles.

Além disso, as regras também previam que os filmes precisavam de exibição por pelo menos sete dias consecutivos, com o mínimo de três sessões diárias nas salas locais. Segundo a Academia, quando os cinemas voltarem a funcionar, de acordo as regras e critérios federais, a norma inicial será retomada.

"Até segunda ordem, e apenas para a 93ª edição do Oscar, filmes que tinham um lançamento em cinemas anteriormente planejado mas que estão inicialmente disponíveis em transmissões comerciais ou em plataformas sob demanda podem se qualificar para melhor filme, categorias gerais e categorias de especialidades", informou a Academia em comunicado oficial.

Outras duas mudanças também serão colocadas em prática. A primeira informa que todos os membros incluídos na Academia poderão participar da escolha dos indicados à categoria de Melhor Filme. Anteriormente, a definição de uma pré-lista era determinada por um comitê.

A seguinte pontua que as categorias de edição de som e de mixagem de som serão fundidas em uma só. "Nosso compromisso com isso segue inalterado e inabalável. Não obstante, a historicamente trágica pandemia da Covid-19 precisa dessa exceção temporária à nossas regras de qualificação", comentou David Rubin, presidente da organização.

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