Família de Gugu apresenta documento em que Rose Miriam se declarava solteira em 2012
Com o documento, os advogados da família esperam que seja dado "um ponto final" no processo de reconhecimento de união estável que a médica abriu em dezembro de 2019
A defesa da família do apresentador Gugu Liberato apresentou na última sexta-feira (6) um documento assinado em 2012 em que a viúva Rose Miriam di Matteo se declara solteira.
No documento consta a doação de uma casa de Alphaville de Gugu para Rose, com seis suítes e valor de R$ 1,8 milhão, segundo a revista Veja. Um dos trechos diz ainda que Rose "reconhece que estão [ela e Gugu] ligados tão e somente como pais e, portanto, são responsáveis pelo bem-estar dos filhos".
Com o documento, os advogados da família esperam que seja dado "um ponto final" no processo de reconhecimento de união estável que Rose Miriam abriu em dezembro de 2019, após a morte do apresentador.
O advogado de Rose Miriam, Nelson Wilians, alega que "esse eventual documento, que qualifica a sra. Rose Miriam como solteira, não tem peso algum no processo de reconhecimento de união estável entre ela e Gugu Liberato".
Ele explica que a união estável não altera o estado civil, o que significa que ambos continuam solteiros. "Por essas razões, permanecemos confiantes na Justiça brasileira", diz a nota.
O advogado ainda se manifestou sobre a casa de Alphaville, que teria sido doada para Rose. "Importante lembrar que o 'compromisso' (Termos de Criação de Filhos) foi elaborado com o reprovável intuito de fraudar a lei protetiva e foi apresentado a Rose Mirim apenas 39 dias após alta hospitalar, sem que ela tivesse condições de discernimento. É esse mesmo documento que menciona a doação desse imóvel e a pensão de US$ 10.000 por mês", diz.
Os advogados da ex-companheira de Gugu Liberato já haviam defendido que ela não estava em boas condições quando precisou assinar o documento que a tirou do testamento do apresentador, que morreu no final de novembro do ano passado.
A psicóloga, chamada de Vera Lúcia Gonçalves, atesta que Rose "não conseguiria juntar as ideias em decorrência de enorme estresse", e que apresentava um quadro "delirante paranoico". O laudo foi produzido no dia 20 de fevereiro e anexado ao processo de Rose, que busca comprovar que ela mantinha uma união estável com Gugu.