O modelo Bruno Krupp, de 25 anos, e seu sócio, Bruno Monteiro Leite, são réus pelo crime de estelionato. A dupla foi indiciada pela Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat) do Rio de Janeiro e é acusada pelo Ministério Público (MPRJ) de aplicar um golpe de quase R$ 500 mil ao Hotel Nacional. Informação é do O Globo.
De acordo com o periódico, a decisão foi tomada pela juíza Luciana Fiala de Siqueira Carvalho, da 31ª Vara Criminal, nesta terça-feira (30).
"Pedi a prisão dele porque a fraude foi em torno de R$ 400 mil. Eles pegam cartões de créditos de terceiros, clonam e vendem as diárias dos hotéis com preços mais baratos. O cartão recusa e o hotel fica no prejuízo. Essa investigação começou há uns meses, após o Hotel Nacional comunicar a fraude à Deat", contou ao O Globo a delegada Patrícia da Costa Araújo de Alemany, titular da delegacia.
A juíza, contudo, não decretou a prisão de Krupp e Leite nem estipulou medidas cautelares, como proibição de se ausentar da cidade e de sair de casa à noite.
Investigação
Durante as investigações, a Polícia descobriu que Krupp oferecia diárias no Hotel Nacional a preços menores do que os encontrados no site do estabelecimento. A única exigência era que o pagamento devia ser feito em uma conta no nome de outra pessoa. A fraude, segundo uma gerente do hotel, foi estimada em R$ 428 mil.
Na denúncia do Ministério Público, a promotoria pede que o modelo ressarça as vítimas e, também, o Hotel Nacional.
Atropelamento e estupros
Krupp também se tornou réu recentemente pelo atropelamento e morte do estudante João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos. O crime aconteceu ao fim do mês de julho, na orla da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Além disso, após a repercussão do atropelamento, o influenciador digital foi denunciado por mulheres que afirmaram terem sido vítimas de crimes sexuais cometidos por ele. As histórias foram reveladas no Fantástico, da Rede Globo.
Estado de saúde
Desde o atropelamento de João Gabriel, Krupp está internado. No último dia 22 de agosto, a defesa do modelo entrou com uma solicitação de revogação de prisão preventiva ou substituição por medidas cautelares alegando "piora" no estado de saúde dele.