O alvinegro ganhou o clássico diante do Fortaleza porque gerou a melhor jogada da partida, ocasionando o gol marcado por Vina.
O empenho de Charles, na jogada pela direita, e a antecipação do atacante, tirando Felipe Alves de tempo, teve selo de qualidade.
Uma raridade, em função de um clássico, cuja qualidade apresentou um descompasso com a expectativa que se formou em torno dele.
Confira análise do comentarista Wilton Bezerra
Um jogo de marcação e duelo de setores, em que as duas equipes quase saíram do primeiro tempo cantando “Somos Iguais”, sucesso de Altemar Dutra, não fosse pelo gol alvinegro.
Os dois goleiros, Prass e Felipe Alves, não precisaram sujar o material, já que as beliscadas de Fernando Sobral, pelo Ceará, e Deivid pelo Fortaleza, em jogada de Romarinho, não foram no alvo.
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A segunda etapa apresentou uma pequena diferença, pois o Ceará internalizou que o ideal seria manter a vantagem mínima e explorar arrastados contra-golpes.
Imaginou: o que é bom está guardado e o placar é meu.
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Chutou duas bolas em gol, com Samuel e Vina, obrigando Felipe Alves a duas intervenções.
O Fortaleza foi, lentamente, buscando um movimento de jogo que pudesse representar uma reação.
Conseguiu mais volume e uma posse de bola inútil, já que isso se dava em setores distantes da zona de tiro.
No vendaval incontido das modificações sem resultados, permitiu que o goleiro Fernando Prass levasse a vida que pediu a Deus.
Clássico de obrigatória marcação, sem a bola e quase nenhuma qualidade, com a redonda retomada.
Por pequenos detalhes a seu favor, o Ceará mereceu engatar a quarta vitória consecutiva.