O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) vota, nesta quinta-feira (19), a formação de uma lista tríplice com nomes do Ministério Público Estadual para ocupar uma vaga de desembargador na Corte. A indicação é referente ao chamado ‘Quinto Constitucional’ e os três nomes, a serem enviados para escolha da governadora Izolda Cela (PDT), sairão da lista sêxtupla indicada pelo Conselho Superior do Ministério Público.
A vaga no TJCE foi aberta com a aposentadoria da desembargadora Vera Lúcia Correia Lima, cuja origem havia sido o próprio Ministério Público. O pleno da Corte passou a contar com 53 desembargadores, 10 a mais do que no ano passado após a Assembleia Legislativa aprovar um projeto de reestruturação apresentado pelo próprio Judiciário.
Atualmente, 50 das 53 cadeiras estão ocupadas de forma permanente. No último mês de Abril, o Tribunal deu posse a 9 novos membros. Foram 7 oriundos da magistratura, ou seja, juízes estaduais, e duas para o Quinto Constitucional, ambas preenchidas por advogados.
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As outras três, uma é referente a vaga que será preenchida agora por membro do Ministério Público, outra após o falecimento, nesta semana, do desembargador Haroldo Máximo, e a outra ainda tem solução sem prazo indefinido. Trata-se do caso de uma das vagas abertas para ser ocupada por critério de antiguidade entre os magistrados.
Na votação dos desembargadores, a presidente da Corte, Maria Nailde Pinheiro Nogueira, propôs abertura de um procedimento de recusa ao nome do juiz Francisco das Chagas Barreto Alves, no que foi acompanhada por quase todos os desembargadores do pleno. O juiz havia sido condenado, em 2015, pela Corregedoria do TJ por possível atuação irregular na concessão de liminares entres os anos de 2011 e 2013.
Para esta vaga especificamente foi convocado o juiz José Lopes de Araújo Filho, que permanecerá exercendo a função até a resolução do caso de Chagas Barreto.
O processo contra o juiz tramita na Corregedoria-Geral da Justiça do Ceará e o Tribunal informou a esta Coluna não comentar procedimentos em andamento. O que se sabe é que não há prazo para a conclusão do processo.
Após as mudanças, a Corte ficou dividida em 10 Câmaras, sendo quatro de Direito Privado, três de Direito Público e três Criminais, cada uma com cinco membros. Três desembargadores ficam atuando na Gestão do Judiciário, ocupando os cargos de presidente, vice-presidente e corregedor-geral da Justiça, alterando a cada dois anos.
1ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO
(Reuniões às quartas-feiras com início às 13h30min)
2ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO
(Reuniões às quartas-feiras com início às 08h30min)
3ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO
(Reuniões às quartas-feiras com início às 08h30min)
4ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO
(Reuniões às terças-feiras com início às 08h30min)
1ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
(Reuniões às segundas-feiras com início às 13h30min)
2ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
(Reuniões às quartas-feiras com início às 13h30min)
3ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
(Reuniões às segundas-feiras com início às 13h30min)
1ª CÂMARA CRIMINAL
(Reuniões às terças-feiras com início às 13h30min)
2ª CÂMARA CRIMINAL
(Reuniões às quartas-feiras com início às 13h30min)
3ª CÂMARA CRIMINAL
(Reuniões às terças-feiras com início às 08h30min)