Vacina chinesa testada no Brasil se mostra segura para idosos
Imunizante foi apresentado nesta segunda-feira (7) em Pequim
O laboratório chinês Sinovac Biotech informou, nesta segunda-feira (7), que sua vacina contra a Covid-19, que está sendo testada no Brasil, parece ser segura em pessoas mais idosas, segundo resultados preliminares de seus testes em Fase 1 e 2, embora as respostas imunológicas induzidas tenham sido moderadamente mais fracas do que em adultos jovens.
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A candidata da Sinovac está sendo testada no Brasil na sua Fase 3 em parceria com o Instituto Butantan, ligado ao Governo de São Paulo. Foram trazidas 20 mil doses ao país, que estão sendo aplicadas em até 9 mil voluntários em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
As autoridades de saúde de todo o mundo estão preocupadas com a perspectiva de eficácia das vacinas em desenvolvimento nos idosos, grupo cujo sistema imunológico normalmente reage com menos intensidade às inoculações, contra um vírus que matou quase 890 mil pessoas no planeta.
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Nesta segunda-feira, duas empresas farmacêuticas chinesas (Sinovac e Sinopharm) exibiram pela primeira vez, em uma feira comercial em Pequim, suas vacinas contra a Covid-19, no momento em que a China espera se afastar das críticas ocidentais por sua gestão no início da crise de saúde.
As doses produzidas pelas Sinovac e Sinopharm estão entre os projetos de vacinas mais avançados do mundo e geram grandes expectativas na China.
Os visitantes compareceram em grande número ao evento em Pequim nesta segunda-feira para observar os estandes de exibição. As vacinas estão em fase 3, com testes em humanos, mas ainda não podem ser comercializadas.
As fabricantes esperam obter a aprovação das autoridades para disponibilizá-las ao mercado antes do fim do ano.
Um funcionário da Sinovac afirmou que a empresa já "terminou de construir uma fábrica" capaz de produzir 300 milhões de doses por ano.
A China está no alvo de vários países ocidentais, começando pelos Estados Unidos, que acusam Pequim de reagir muito tarde após a descoberta do novo coronavírus na cidade chinesa de Wuhan (centro) em dezembro de 2019.
O desenvolvimento no país de uma ou mais vacinas contra a Covid-19 permitiria a Pequim contra-atacar a imagem ruim.