Thiago Brennand é transferido para Presídio de Tremembé

Empresário foi condenado por crimes sexuais e agressão física

Escrito por Redação ,
Empresário Thiago Brennand
Legenda: O empresário é investigado por uma série de estupros e supostos rituais para tatuar as vítimas com as iniciais do próprio nome
Foto: Reprodução/Instagram

O empresário Thiago Brennand, condenado a mais 20 anos por crimes sexuais e agressão física, foi transferido do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiro para o Complexo Penitenciário de Tremembé nesta quarta-feira (26). O pedido foi feito pela defesa dele, mas não foi informada a motivação. 

Em Tremembé estão presos que correm risco se ficarem em presídios "comuns", por conta do alto perfil do caso. Ronnie Lessa, ex-policial militar que confessou participação no assassinato de Marielle Franco, é um dos internos da unidade, por exemplo. As informações são da Folha de S. Paulo

No total, Brennand responde a nove processos criminais. Ele foi condenado em três e fez acordo em dois. Thiago sempre negou as acusações feitas pelas vítimas, que o acusam de agressão e abuso sexual. 

Duas das condenações contra Brennand são decorrentes de casos de estupro. Na primeira, ele foi sentenciado a dez anos e seis meses de reclusão por crime sexual contra uma namorada norte-americana. Além disso, também foi sentenciado a um ano e oito meses por agressão à modelo Alliny Helena Gomes.

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Última condenação 

Brennand foi condenado pela última vez em janeiro deste ano a oito anos de prisão em um processo por estupro. Conforme a Vara de Porto Feliz, em São Paulo, uma mulher foi obrigada a fazer sexo sem preservativo com o empresário. 

Segundo a denúncia, ela foi convidada para fazer uma massagem no dia 31 de março de 2022 e foi inicialmente informada que faria o serviço na capital paulista. Entretanto, a moça foi chamada ao interior, onde chegou acompanhada de uma amiga por volta das 23h.

Brennand teria mostrado uma coleção de armas para as mulheres e, logo em seguida, pediu para que a colega deixasse o quarto e solicitou o sexo sem camisinha. "Ele começou a falar de forma super rude, e seu quarto estava cheio de armas expostas. Ele pediu para que eu deitasse na frente dele, e pediu para eu não ter medo! A essa altura, eu já estava com muito medo. Eu estava distante de tudo, ninguém sabia que eu estava ali, só tinha funcionários de anos, aparentemente de confiança dele", disse.

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