Na busca por um estilo de vida mais saudável, uma dúvida que costuma surgir relacionado à alimentação é sobre o consumo de sal. Além da quantidade ideal, há também questionamentos sobre qual opção escolher, se o marinho, light ou do himalaia, por exemplo, e se alguns deles é mais indicado para determinado público.
Fabiana Fontes, nutricionista clínica, esportiva e Saúde da mulher, afirma que o indicado é a ingestão de 1 colher de chá pequena de sal, o que seria equivalente a 5 gramas por dia. Essa quantidade é recomendada porque um dos componentes da substância, o sódio, está presente também em diversos alimentos.
“Precisamos nos atentar ao consumo adequado de sal, pois o seu componente que é o sódio está presente também em alguns alimentos como feijões, cenoura, espinafre e em grande quantidades nos industrializados e processados”, detalha Fabiana.
Sobre qual dos tipos de sal escolher, a especialista diz que o rosa do himalaia e o marinho são os melhores, pois preservam os minerais como ferro, magnésio, potássio e cálcio. “O sal rosa do himalaia tem em média 230 mg de sódio e do sal marinho 420 mg”, destaca. Já o sal light, além do sódio, possui potássio e pode não ser indicado para quem tem problemas renais.
A especialista ressalta ainda que o sal em si não é o grande vilão da alimentação e, quando ele é usado com moderação, não apresenta grandes problemas. “O problema é que a maioria dos brasileiros comem muitos industrializados, além de uma maior quantidade de sal na comida, aí sim o grande problema”.
O consumo exagerado do sal pode ocasionar desequilíbrio hídrico, retenção, aumento de pressão arterial e problemas cardiovasculares. O segredo é sempre o consumo com moderação, diz a especialista.
Sal e emagrecimento
Para quem busca emagrecer, a nutricionista indica o consumo do sal rosa do himalaia, porque ele possui menos quantidade de sódio e pode ajudar também quem tem problema de retenção hídrica, celulite e inchaço.
Quem deve evitar
O sal tradicional não é indicado para quem possui hipertensão. A nutricionista diz que o ideal seria esse público substituir a substância por temperos naturais como manjericão, alecrim ou hortelã. Já o sal light, por ter potássio, não é recomendado para quem tem problemas renais.
E o açúcar?
A nutricionista Renata Queiroz explica que o açúcar de adição não pode ser considerado um alimento saudável, mas que pode estar inserido dentro de uma alimentação saudável com um consumo mais limitado a 5% do total de calorias ingeridos. As diferenças entre os tipos de açúcar são o refinamento.
“A diferença do açúcar mascavo, refinado e demerara é o seu refinamento. O açúcar mascavo é aquele mais bruto, que vai ter um pouco mais de nutriente, mas a gente não procura esses nutrientes como o açúcar sendo fonte. Açúcar não é fonte de nutrientes. A diferença deles para o orgânico é que este é o açúcar produzido sem agrotóxicos”.