Com a morte de Ney Latorraca, as redes sociais logo questionaram sobre a herança deixada pelo ator. Em diferentes ocasiões, ele deixou claro que o patrimônio já tinha destino certo: instituições de caridade.
Em entrevista ao jornal carioca Extra, em 2021, quando tinha 76 anos, Ney confessou que tinha pronto um testamento e que deixaria a herança para instituições como o Retiro dos Artistas e a Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR).
"É um desejo da minha mãe também. Acho que é assim que tem que ser. O que eu ganhei com o teatro tem que voltar para essas causas. Essa é a missão do artista, pelo menos para mim", declarou Ney.
O mesmo foi explanado pelo ator em coletiva de imprensa no Festival de Cinema de Gramado, no ano de 2018. Na entrevista, ele ressaltou novamente as instituições, falou sobre a formalização do documento de testamento e comentou sobre a burocracia existente na época.
Veja fala de ator sobre herança:
Trabalhos no Teatro e na TV
O ator fez estreia na televisão em "Super Plá", da TV Tupi, e no cinema, com o filme "Audácia, a Fúria dos Trópicos". Logo depois, trabalhou na TV Cultura e na TV Record, até estrear na Rede Globo, em 1975, na novela "Escalada", de Lauro César Muniz, contracenando com nomes como Tarcísio Meira e Susana Vieira.
Ney ficou nacionalmente conhecido pelo trabalho em novelas e séries de grande sucesso, como "Vamp" (1991), quando interpretou o icônico Conde Vladimir Polanski, um vampiro que se tornou um marco na cultura pop brasileira.
Também fez "TV Pirata" (1988-1992), programa humorístico da Rede Globo considerado revolucionário.