A Polícia Civil de São Paulo prendeu na noite desse domingo (28) um segundo suspeito de participação na morte da família de três moradores de Olímpia (SP), que desapareceram no fim de dezembro e foram encontrados mortos no dia 1º de janeiro deste ano. O homem de 39 anos teve prisão temporária cumprida após ser encontrado na cidade de Pedranópolis, Interior Paulista.
Ele é um dos investigados no triplo homicídio de Anderson Givago Marinho, 35, a esposa Mirele Regina Beraldo Tofalete, 32, e a filha Isabelly, de 15 anos. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) não divulgou a identificação do preso.
De acordo com o Uol, a Delegacia de Votuporanga, onde o crime ocorreu, segue investigando os assassinatos. Ainda não se sabe se mais pessoas estão envolvidas.
O primeiro suspeito do crime, um jovem de 23 anos, foi preso no dia 18 de janeiro. Em interrogatório, ele negou o crime às autoridades.
Família teria caído em emboscada
Segundo a Polícia Civil de Votuporanga, a família teria caído em uma emboscada envolvendo uma mochila com drogas.
Anderson, Mirele e Isabely saíram de Olímpia para comemorar o aniversário de Mirele em São José do Rio Preto no dia 28 de dezembro. No mesmo dia, eles pararam de responder e visualizar mensagens de amigos e familiares.
No dia 1º de janeiro, os corpos foram encontrados em estado de decomposição em um canavial, na zona rural de Votuporanga, por um morador da região. O carro da família também estava no local. Tanto o veículo quanto os corpos foram encontrados com marcas de tiros. O corpo de Anderson estava fora do carro e o de Mirele e Isabelly estavam dentro do automóvel.
Em 2015, o pai da família, Anderson, foi condenado a dois anos de prisão por tráfico de drogas. A pena foi cumprida em regime aberto, e a polícia acredita que ele seguia envolvido com tráfico.