Polícia Federal cumpre mandados judiciais para tentar recapturar suspeito que fugiu algemado no CE

Investigadores suspeitam que o fugitivo tenha recebido ajuda para se esconder. Ele fugiu no dia seguinte à sua prisão

A Polícia Federal (PF) cumpriu 4 mandados de busca e apreensão no Ceará, nesta segunda-feira (9), com o objetivo de localizar Alan Cléber Nascimento dos Santos, de 24 anos, que estava preso, sob custódia da PF, e mesmo assim fugiu algemado, no último dia 27 de abril. Ele é suspeito de cometer o crime de moeda falsa.

Dois mandados foram cumpridos em Fortaleza e os outros dois, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Segundo a PF, as buscas resultaram no levantamento de informações e na apreensão de mídias digitais, aparelhos celulares e documentos. As ordens judiciais foram expedidas pela 11ª Vara da Justiça Federal no Ceará.

O trabalho desta data objetiva levantamento de dados para a recaptura do foragido, através de informações de familiares e dos vínculo do foragido com terceiros, que também podem ser investigados pelo favorecimento na fuga."
Polícia Federal
Em nota

Alan Cléber fugiu da custódia da Polícia Federal após audiência de custódia, na tarde de 27 de abril deste ano. Ele havia sido preso em flagrante no dia anterior, pelo crime de moeda falsa, no momento em que recebia R$ 3 mil em cédulas falsas, no bairro Granja Portugal, na Capital.

Ao ser preso em flagrante, o suspeito confessou o crime e contou que adquiriu a mercadoria ilícita nas redes sociais. Na ocasião, foi apreendido o aparelho celular do mesmo.

No dia da fuga, um helicóptero da Polícia Federal sobrevoou bairros como o Lagamar, São João do Tauape e Fátima, em busca do fugitivo. Mas ele não foi localizado e segue foragido, depois de 12 dias. Alan também responde a tráfico de drogas, na Justiça Estadual.

O material apreendido, no cumprimento dos mandados judiciais, será analisado pela Polícia Federal. O crime de moeda falsa pode resultar em penas de 3 a 12 anos de reclusão para o foragido. Outros suspeitos podem responder por crime de favorecimento pessoal, que prevê penas de até seis meses e multa, segundo a PF.