Presidente Lula decreta luto oficial de 7 dias no Brasil pela morte do papa Francisco
As bandeiras em frente ao Palácio do Planalto e ao STF, em Brasília, foram hasteadas a meio-mastro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou luto oficial de 7 dias no Brasil, a partir desta segunda-feira (21), em razão da morte do papa Francisco, divulgada pelo Vaticano nas primeiras horas do dia.
Que Deus conforte os que hoje, em todos os lugares do mundo, sofrem a dor dessa enorme perda. Em sua memória e em homenagem à sua obra, decreto luto de sete dias no Brasil. O Santo Padre se vai, mas suas mensagens seguirão gravadas em nossos corações."
As bandeiras em frente ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, foram hasteadas a meio-mastro – símbolo do luto nos prédios públicos brasileiros - por volta de 10h desta segunda.
O argentino Jorge Mario Bergoglio, nomeado como papa Francisco, morreu aos 88 anos, às 7h35 desta segunda-feira no horário do Vaticano (2h35, no horário de Brasília). O pontífice ocupou o cargo máximo da Igreja Católica por 12 anos.
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Lula publicou, nas redes sociais, que "a humanidade perde hoje uma voz de respeito e acolhimento ao próximo. O Papa Francisco viveu e propagou em seu dia a dia o amor, a tolerância e a solidariedade que são a base dos ensinamentos cristãos".
Outras autoridades nacionais e cearenses também publicaram homenagens ao papa, nas redes sociais.
"Assim como ensinado na oração de São Francisco de Assis, o argentino Jorge Bergoglio buscou de forma incansável levar o amor onde existia o ódio. A união, onde havia a discórdia. E a compreensão de que somos todos iguais, vivendo em uma mesma casa, o nosso planeta, que precisa urgentemente dos nossos cuidados", destacou Lula.
Veja a publicação do presidente:
O presidente do Brasil ressaltou também que, "com sua simplicidade, coragem e empatia, Francisco trouxe ao Vaticano o tema das mudanças climáticas. Criticou vigorosamente os modelos econômicos que levaram a humanidade a produzir tantas injustiças".
"Mostrou que esse mesmo modelo é que gera desigualdade entre países e pessoas. E sempre se colocou ao lado daqueles que mais precisam: os pobres, os refugiados, os jovens, os idosos e as vítimas das guerras e de todas as formas de preconceito", acrescentou.
Na publicação nas redes sociais, Lula também lembrou que, nas oportunidades em que ele e a primeira-dama Janja encontraram Francisco foram "recebidos por ele com muito carinho, pudemos compartilhar nossos ideais de paz, igualdade e justiça. Ideais de que o mundo sempre precisou. E sempre precisará".
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