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Bolsonaro assina indulto de Natal e dá perdão da pena a policiais e militares

Benefício será concedido somente a agentes públicos condenados até o feriado de Natal, que cometeram crimes culposos

Escrito por Redação ,
Bolsonaro de paletó e gravata ao microfone
Legenda: Beneficiado devem ter cumprido, pelo menos, um sexto da pena
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Repetindo atos de 2019 e 2020, o presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou o indulto de Natal, nesta sexta-feira (24). O benefício é destinado a presos acometidos por doenças graves, bem como a policiais, militares das Forças Armadas e agentes de segurança que cometeram crimes culposos (sem intenção), mesmo fora de serviço.

Porém, conforme o texto, o indulto será concedido somente a agentes públicos que fazem parte do sistema nacional de segurança pública, condenados até o feriado de Natal, no dia 25 de dezembro. 

Os beneficiados também devem ter cumprido, pelo menos, um sexto da pena pelo cometimento de crimes de menor potencial ofensivo. 

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O decreto assinado pelo presidente foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), nesta sexta. 

Autorização do Judiciário

Embora Bolsonaro tenha autorizado, a concessão do indulto não é automática, pois vai depender da autorização do Judiciário, em cada um dos casos.

Caso o juiz atenda à solicitação de aplicação do indulto, os beneficiados têm a pena extinta e podem deixar a prisão. 

Este é o terceiro ano seguido que Bolsonaro concede perdão no Natal a policiais federais, civis e militares, bem como a membros das Forças Armadas condenados por crimes culposos. 

O presidente está em diálogo direto com essas categorias, que formam sua base de apoio político. 

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