Mais de 8,3 mil vias de Fortaleza não possuem denominação oficial, segundo dados da Secretaria Municipal do Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma). Para diminuir esse déficit, os diálogos entre a pasta e a Câmara Municipal de Fortaleza foram retomados nos últimos meses, já que a oficialização dos nomes dos logradouros da Capital é realizado por meio de decreto legislativo.
A primeira reunião entre a Secretaria e o presidente do legislativo municipal, Antônio Henrique (PDT), foi realizada ainda em agosto, mas o assunto deve voltar a ser debatido na Casa a partir da próxima semana. Discussão semelhante havia ocorrido em 2019, ainda durante a gestão do ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT).
Diagnóstico
Para garantir a agilidade da discussão, a Seuma tem preparado diagnóstico dos 39 territórios de Fortaleza. O primeiro balanço - do território 17, composto pelos bairros Itaoca, Parangaba e Vila Peri - foi entregue em setembro para a Câmara Municipal.
Após ser entregue à Câmara Municipal, foram sugeridas, pela Casa, modificações no documento - o que está sendo feito, neste momento, pela Secretaria. O objetivo é que o documento possa ser usado como projeto piloto e servir de modelo para o diagnóstico dos demais territórios da Capital.
Nele, técnicos da Célula de Georreferenciamento da Coordenadoria de Desenvolvimento Urbano (COURB) apontam, além das vias sem nomenclatura, aquelas homônimas, descontínuas, com erro de ortografia, não oficializadas, entre outros aspectos.
Não há prazo para entrega de todos os balanços já que, segundo a Seuma, o trabalho é minucioso e envolve muitas variáveis.