Isofarma já adota padrão exigido

Exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como elemento de identificação da rastreabilidade, por meio da RDC 54/2013, o código bidimensional GS1 DataMatrix começou a ser implementado em 2008 pela Isofarma, indústria farmacêutica situada no município de Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

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O projeto que coloca em prática a rastreabilidade na Isofarma passou pela fase de planejamento - no qual foi mapeado o processo e adquirido o sistema de informação - e está atualmente nas etapas de configuração e estruturação da linha de produção que irá fabricar os lotes pilotos, exigidos pela Anvisa até dezembro deste ano.

Ao ter sido uma das pioneiras na implementação do código Databar, a Isofarma buscou atender às necessidades dos hospitais que já demonstravam interesse em adotar a tecnologia. "São hospitais referência, nosso maior público-alvo, uma vitrine que atesta a alta qualidade de nossos produtos", ressalta a coordenadora de Qualificação da Isofarma, Larissa Plutarco.

A empresa iniciou o projeto de inserir o padrão de identificação em sua linha de produção a partir de solicitação e parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein de São Paulo, que coordenou a iniciativa junto à Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil). Hoje, todos os produtos fabricados pela empresa já possuem em suas embalagens primárias (que estão em contato direto com o produto) o código.

Redução de custos

A utilização do GS1 DataMatrix na embalagem primária dos produtos da Isofarma oferece benefícios à rede hospitalar abastecida com os seus produtos, como a diminuição de erros de medicação; eliminação de processos como a reembalagem e reetiquetagem; e a prevenção à falsificação de medicamentos.

Estima-se que um em cada cinco medicamentos vendidos atualmente no Brasil é falsificado, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).