Primas de Gal Costa acusam viúva de coagir cantora a cancelar testamento que criava fundação
Gal Costa faleceu em novembro de 2022, vítima de um infarto
Duas primas da cantora Gal Costa entraram na Justiça de São Paulo para pedir que o testamento feito pela cantora em 1997 tenha validade jurídica, uma vez que o documento teria sido revogado mediante coação. Gal assinou a revogação do testamento em 2020.
De acordo com Verônica Silva e Priscila Silva, Wilma Petrillo, viúva de Gal, teria coagido a cantora a revogar o documento. O testamento previa a criação de uma entidade chamada Fundação Gal Costa de Incentivo à Música e Cultura, que ficaria sob responsabilidade das duas primas, com parte do patrimônio da cantora. As informações são do G1.
Veja também
Para as familiares, a revogação ocorreu em um contexto de "fortes elementos e indícios de que Gal sofreu coação moral irresistível contra si, contra sua família e contra seu patrimônio".
O local seria destinado à formação de músico e outros artistas, promover festivais e concursos, conceder bolsas de estudo em Música para pessoas em situação de vulnerabilidade social, entre outras atividades.
Além das primas, o filho de Gal Costa, Gabriel Costa, de 18 anos, também move ações contra Wilma Petrillo na Justiça. A cantora teria um patrimônio avaliado entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões.
Gal Costa faleceu em novembro de 2022, vítima de um infarto.