Quando Sarah Andrade despontou como uma das favoritas ao prêmio do BBB 21, quem poderia imaginar que ela, a tal da espiã, deixaria o programa em um paredão contra Rodolffo? Pouca gente, isso consigo garantir. Agora, a realidade, logo após a eliminação fatídica, é como o inesperado pode atingir beneficamente quem lá permanece.
Entre semanas complexas, vilões intercalados e dinâmicas beirando o caos, a 21ª edição do Big Brother Brasil já conseguiu derrubar péssimos personagens, mas, acima de tudo, destronar os tais protagonistas. Gil, ainda querido por muita gente, beira o descrédito em alguns momentos.
Destes, apenas Juliette permanece intacta, inabalável com a força de quem soube jogar com as amarguras no confinamento de forma positiva. Exatamente por isso, talvez, tenha consolidado torcida gigantesca entre os espectadores, ainda que seja estraçalhada pelos jogadores na “casa mais vigiada do Brasil”. O jogo da paraibana é para fora, e sobre isso há de se ter méritos.
Neste nono paredão do BBB 21, por exemplo, ela foi simplesmente uma coadjuvante. Sarah e Rodolffo se destacaram, ainda que de forma negativa, e se digladiaram como se estivessem no mesmo patamar desde o começo do programa. A verdade é que não estavam. Como bem disse Sarah à Leifert, o jogo ter subido à cabeça foi fator crucial para o que culminou na noite de terça.
Virada no jogo
Sendo assim, a última berlinda foi além. Se confira, mais uma vez, como o ponto necessário de virada em um jogo que já se curvou aos acontecimentos inconstantes por inúmeras vezes. Pode ser o encerramento da perseguição à Juliette, única pauta -chata, diga-se de passagem- dos últimos dias. Pode ser o retorno da aliança de dois nordestinos fortes que podem, juntos, trilhar caminho até o R$ 1,5 milhão.
Digo sem muito esforço que a eliminação de Sarah seria a única forma de dar chance a novas configurações das peças no BBB 21. Fora dos conchavos da brasiliense, até mesmo Gilberto poderia brilhar novamente, impossibilitando a previsibilidade que se desenha desde a última semana.
Ao lado dela, apesar da bonita amizade, Gilberto se deixou curvar às leituras alheias, algo que enfraquece em jogos como este.
Se analisar bem, o pernambucano deve se unir a quem pode levá-lo além, e não precisa de muito para saber que Juliette já está nesse caminho. Como bom espectador de realities, Gilberto precisa, urgentemente, retraçar a rota de combate para confundir até mesmo a nós, que já apontamos Juliette como favorita absoluta. Por isso, vale acompanhar o que virá disso tudo.