Documentário de Juliette é emocionante relato da força da ex-BBB; saiba o que esperar do 1° episódio

'Você Nunca Esteve Sozinha' estreou nesta terça (29), no Globoplay, mostrando como a paraibana teve força da família e de amigos

O título do documentário de Juliette para o Globoplay, com primeiro episódio lançado oficialmente nesta terça-feira (29), é como coisas que combinam, casam como se não houvesse jeito de ser diferente.

'Você Nunca Esteve Sozinha' é, além de uma extensão da história da paraibana vencedora do BBB 21, um desfile de provas vivas do que Tiago Leifert já havia pontuado no discurso final da edição deste ano do reality show.

Para falar da produção, inclusive, é preciso pensar Juliette como pessoa diferente do fenômeno nacional, separando-a por um breve instante dos milhões de seguidores que a acompanham agora, aconchegados em plataformas que a impulsionaram por todos os cantos do Brasil.

O documentário, firmado em contrato com a Rede Globo, revela que Juliette não esteve sozinha desde pequena, quando ainda precisava compartilhar a vida, os pais e qualquer bem que fosse com os vários irmãos e amigos da família. 

O que você vai encontrar no 1° episódio do documentário:

Sinônimo de alegria

É exatamente o ponto do primeiro episódio lançado nesta terça, que deve ser seguido de mais cinco, um lançado a cada semana.

Começando com o discurso de Leifert e a torcida por Juliette na final no Big Brother Brasil, o documentário abre portas para revisitar o passado da advogada-maquiadora-influenciadora-cantora, consequentemente concedendo espaço para as figuras que a acompanham há anos.

Mãe e irmãos, claro, são o ponto certo inicial da produção, o ingrediente que não pode faltar. Entretanto, são os antigos amigos de Juliette que se destacam. Juntos, eles dão peso à figura da ex-sister como uma pessoa divertida, que sempre esteve rodeada de laços permanentes. 

Funciona quase como um atestado do já dito, repare bem ao assistir. Enquanto sofreu para formar alianças e ser vista com bondade aos olhos dos participantes do BBB 21, em pouco tempo de tela do documentário ela é mostrada como uma mulher cheia de amigos próximos.

Eles, é incrível notar, não hesitam ao apontar as qualidades e defeitos que foram capazes de presenciar de perto ao longo dos anos.

Diante do olhar dos entes queridos ainda da infância, podemos ver como Juliette sempre foi faceira, gostava de encantar.

Desde a sala de aula, onde não parava quieta, ao Parque do Povo, em Campina Grande, a filha de Dona Fátima parece ter tido a companhia de uma legião de admiradores por conta do jeito aberto, do olhar empático e da amizade sem barreiras.

Da Paraíba, as raízes

No meio de relatos afetuosos, da história cheia de percalços, está a ligação de Juliette com o Nordeste, mais profundamente com a Paraíba.

No BBB, por exemplo, ela fez questão de explicitar de onde veio, onde formou a personalidade que carrega. No documentário, até mesmo a identidade visual escolhida mostra como as influências paraibanas continuam a moldá-la repetidamente.

As ruas de Campina Grande, o São João famoso sediado na cidade, os campos de terra onde brincava ainda criança. Tudo é motivo para fazer menção ao amor de Juliette pela Paraíba na produção documental.

Os cactos, então, que deram nome ao atual fandom da campeã do BBB, aparecem singelos a cada enquadro da câmera, em cima de uma mesa ou segurados por ela. São quase uma mensagem subliminar mostrando como agora ela conta com outros milhões de apoiadores cotidianamente.

Dos amigos, o carinho

Chega a ser difícil ter encontrando um espectador da 21ª edição do BBB que não tenha se emocionado com os choros frequentes de Juliette. Buscando aceitação dos colegas de confinamento, a advogada foi diminuída frequentemente, vista como indesejável ao enxergar no diálogo o maior aliado.

Na vida aqui fora, no entanto, Juliette é mostrada na produção global como uma pessoa compreendida, quase apadrinhada por amigos apontados como essenciais na jornada até o que é atualmente.

Nesse objetivo, o documentário acerta precisamente. Colhe depoimentos afetuosos dos amigos, que dão respaldo ao que todos viram na "casa mais vigiada do Brasil". Juliette é sinônimo de força, perseverança e uma bondade vista como "foram do comum" no universo em que vivemos.

Para os próximos episódios, essa deve ser a tendência, segundo a prévia. Com uma base sólida formada para mostrar outros acontecimentos da vida dela, o documentário parece ser o melhor produto possível para conhecer a paraibana na essência, se atendo a quem realmente sempre se importou com ela. 

Sendo assim, acompanhar os episódios seguintes, acredito, também será uma jornada mais do que bonita de se ver.

Sobre o documentário

  • Título do documentário: 'Você Nunca Esteve Sozinha'
  • Direção: Patrícia Carvalho, Patricia Cupello
  • Roteiro: Aline Nunes, Erica Chaves, Felipe Mazzoni
  • Onde assistir: Globoplay
  • Duração: Cerca de 30 minutos por episódio
  • Assinatura da plataforma de streaming: a partir de R$ 22,90