O jornalista Cid Moreira faleceu, na manhã desta quinta-feira (3), aos 97 anos, em Petrópolis (RJ). Ao longo dos quase um século de vida, ele vivenciou experiências dolorosas, como a perda da única filha mulher, Jaciara Moreira, que morreu aos 50 anos em 2020, devido a um enfisema pulmonar. Antes disso, o comunicador passou pelo luto de perder o neto, filho da herdeira, vítima de um acidente de carro em 1996.
Antes de partir, o profissional expressou o desejo de ser enterrado em Taubaté, São Paulo, onde estão sepultados ambos os familiares e a primeira esposa dele, revelou a viúva Fátima Sampaio nesta manhã.
"Ele quer ser enterrado em Taubaté, perto da primeira esposa, da filha que foi, do neto que foi", detalhou a viúva em entrevista ao programa "Encontro com Patrícia Poeta", da TV Globo.
Na época do falecimento de Jaciara, Cid desabafou, em publicação nas redes sociais: "Não perdi a minha filha bebê, ela era bem adulta e mesmo assim uma parte de mim morreu com ela. Imagina os sonhos e as expectativas que uma criança traz para nossas vidas?"
Já o neto do jornalista, o modelo Alexandre Moreira, faleceu aos 21 anos, em 1996, num acidente de carro no km 89 da via Dutra, em Pindamonhangaba (140 km de São Paulo), conforme informações do jornal O Globo. O jovem, que era filho de Jaciara, bateu o carro contra a lateral de um caminhão e não resistiu aos ferimentos, falecendo no local. Na época, a Polícia concluiu que a colisão foi provocada por uma conversão irregular executada pelo motorista do veículo de grande porte.
Falecimento de Cid Moreira
Cid Moreira estava hospitalizado na Clínica Santa Teresa, em Petrópolis, na região Serrana do Rio, com um quadro de pneumonia. À TV Globo, a unidade de saúde informou que a morte dele aconteceu em decorrência de uma falência de múltiplos órgãos.
Ainda conforme Fátima, há anos o marido convivia com um problema crônico no rim e realizava hemodiálise — procedimento artificial que substitui as funções renais quando estes órgãos estão danificados e não conseguem filtrar o sangue.