A cantora Márcia Fellipe recuperou na Justiça o direito de usar seu nome artístico para se promover e fazer shows. Desde 2022, ela estava impedida de usá-lo porque foi processada por seu ex-empresário e sócio, Tuta Sancho, que queria receber metade de tudo que ela faturava com o nome "Márcia Fellipe".
A informação foi confirmada pelo Diário do Nordeste na noite desta quinta-feira (4) com o produtor musical Rod Bala, marido da artista. A forrozeira, nascida Marcia Rachel da Silva Ribeiro, passou mais de um ano se apresentando somente como Márcia ou "Márcia, a Fenomenal".
O nome Fellipe foi incorporado pela cantora em homenagem ao seu filho mais velho, ainda antes dela iniciar a parceria com o antigo empresário.
Entenda a briga judicial
A briga judicial foi exposta por Márcia em entrevista ao programa Domingo Espetacular no dia 3 de dezembro. O ex-empresário alegava que a marca era de propriedade dele. Segundo a reportagem, no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), "Márcia Fellipe" aparecia como 50% pertencente a cantora e outros 50% a Tuta.
A Justiça determinou, em setembro de 2022, que a cantora de 44 anos deixasse de assinar com o nome artístico. Ela chegou a adicionar o nome Fellipe no registro, mas não foi o suficiente para ganhar os direitos.
"Um ex-sócio entrou na justiça querendo ter o direito de ter o nome Márcia Fellipe, mas eu não tinha contrato de exclusividade com essa pessoa, que, aliás, eu ajudei muito... [Sensação de] impotência, raiva e tristeza. Muitas vezes fiz o show fadigada enquanto a pessoa estava viajando", desabafou.