Suspeito do 'Caso Lara' diz estar cansado de 'cavar buracos'
A mensagem foi enviada a uma mulher com quem o suspeito se relacionou por um ano
Em áudio, Wellington Galindo de Queiroz, 42, principal suspeito de matar a menina Lara Maria Nascimento, de 12 anos, diz estar doente e cansado por serviços de "cavar buracos".
A mensagem, obtida pela Record TV, foi enviada no dia 18 de março a uma mulher com quem o suspeito se relacionou por um ano.
"Então, 'fia', essa semana eu adoeci. Até no médico eu fui hoje, tem três dias que eu tô doente, sabe? Tô deitado aqui descansando. Esgotamento físico, peguei uns serviços de cavar buracos", disse.
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A mulher, de 22 anos, revelou à emissora que Wellington nunca demonstrou perigo durante o relacionamento e disse não acreditar ao ver sua imagem na televisão como suspeito do crime.
Wellington continua foragido e a Polícia avança nas investigações. O suspeito tem passagens na polícia por tráfico, crime contra o patrimônio, associação criminosa e receptação. Ele é o homem que aparece nas imagens de uma câmera de segurança dirigindo um carro prata próximo ao último local em que Lara foi vista com vida.
A menina foi encontrada morta no dia 19 de março, três dias após seu desaparecimento.
MORTA COM SINAIS DE CRUELDADE
Lara morreu por traumatismo craniano com pelo menos quatro golpes na cabeça, segundo apontou laudo do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo.
Conforme o documento, a menina foi morta com sinais de crueldade e seu corpo foi achado coberto de cal. A arma do crime teria sido um martelo ou uma picareta. Os laudos serão úteis para tentar encontrar o assassino, pois a perícia nas unhas da adolescente aponta vestígios de DNA.
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