Homem baleado em sequestro de ônibus do Rio está em estado grave e passa por cirurgia
Bruno Lima de Costa Soares, de 34 anos, foi atingido no tórax e no abdômen
Um homem identificado como Bruno Lima da Costa, de 34 anos, foi baleado durante o sequestro de um ônibus na Rodoviária do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (12). Ele foi encaminhado ao Hospital Souza Aguiar, onde passou por cirurgia. O estado dele é considerado grave.
De acordo com o g1, ele foi atingido no tórax e no abdômen por dois disparos. O hospital carioca apontou que Bruno corria risco de morte e passou por cirurgia por volta das 16h. A intervenção cirúrgica foi bem sucedida.
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“Ele já recebeu seis bolsas de sangue. É um paciente em estado grave, está sendo operado e a gente espera que ele saia bem (...) As equipes do Souza Aguiar são muito experientes, preparadas para esses casos de múltiplas lesões, como esse que aconteceu", relatou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.
O homem, que é funcionário da Petrobras, foi uma das vítimas da ação do sequestrador que fez 17 reféns na rodoviária do Rio de Janeiro. Uma segunda pessoa teria ficado ferida durante o caso, após ser atingida por estilhaços, mas o estado de saúde não era grave.
ENTENDA O CASO
Um homem armado fez 17 passageiros como reféns, incluindo crianças e idosos, em um ônibus na Rodoviária do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (12). No início da noite, o sequestrador se entregou após três horas de negociação. Todos os reféns foram liberados e passam bem. O criminoso foi identificado como Paulo Sérgio de Lima, de 29 anos. As informações são da GloboNews.
Na ação, o suspeito trocou tiros com a Polícia e pelo menos duas pessoas ficaram feridas. Elas foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros. Uma equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia Militar, atuou para cercar o local durante a ocorrência.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), classificou a atuação das autoridades como ‘exemplar’. “O criminoso que sequestrou o ônibus está preso e os reféns libertados. Fiquei em contato direto com o comando das polícias, passando duas determinações: resguardar a vida dos reféns e ser implacável nas negociações”, ressaltou.