O Ministério da Saúde informou que há um caso suspeito de coronavírus no Ceará. No Brasil, há nove casos suspeitos de infecções pelo vírus. Os dados foram repassados em coletiva de imprensa convocada na tarde desta quarta-feira (29). Não há, até agora, casos confirmados da doença no Ceará. O Ministério da Saúde não trata a infecção como epidemia.
A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informou que trata-se de um jovem de 27 anos que retornou da China recentemente. Ele está isolado em um hospital de Sobral.
- O que se sabe até agora sobre o coronavírus
- Anvisa amplia grupo de emergência para monitorar ações contra coronavírus
- A cronologia do coronavírus, desde o primeiro alerta na China às suspeitas no Brasil
- Ex-Ceará, Ricardo Bueno revela clima na China, onde jogou em estádio vazio por causa de coronavírus
Além do Ceará, os outros casos suspeitos estão em Minas Gerais (1), Rio de Janeiro (1), Santa Catarina (2), São Paulo (3) e Paraná (1). Até o momento, todos ainda aguardam resultado de exames, de acordo com o Ministério da Saúde. "Não temos neste momento nenhum caso confirmado de coronavírus no Brasil", afirma o secretário de vigilância em saúde, Wanderson Oliveira. Informou ainda que todos os casos suspeitos até o momento foram de pessoas que viajaram para a China.
- Saiba como o novo coronavírus é transmitido e como se prevenir
- Qual o procedimento para voos com casos suspeitos de coronavírus?
- Especialistas dizem que epidemia de coronavírus deve durar vários meses
O Ministério da Saúde confirmou que foram 33 notificações desde a segunda-feira (27), mas 24 já foram descartadas/excluídas.
Em relação aos suspeitos, oito deles foram notificados ainda nesta quarta-feira (29).
Situação de Coronavírus no Brasil:
- 9 casos suspeitos
- 33 notificações
- 0 casos prováveis e confirmados
- 4 casos descartados
- 20 excluídos
Sintomas
A doença tem como sintomas a febre, a tosse, a dificuldade em respirar e a falta de ar. Em casos mais graves, há registro de pneumonia, insuficiência renal e síndrome respiratória aguda grave.
O Ministério informou que ampliou o escopo para notificação e passou a considerar casos suspeitos todos aqueles pacientes com febre e sintomas respiratórios que tenham estado, nos últimos 14 dias, na China.