Papa Francisco gostava de falar ao telefone 'para estar perto das pessoas', diz analista do Vaticano

Em seus últimos dias de vida, o Santo Padre fez ligações para o pároco de Gaza

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Foto de última aparição pública do papa Francisco, acenando para pessoas no Vaticano, de seu papamóvel
Legenda: Papa fez sua última aparição no Domingo de Páscoa, um dia antes de sua morte
Foto: Andreas SOLARO / AFP

Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, constantemente fazia ligações telefônicas para "estar perto das pessoas", disse o analista e jornalista do Vaticano, Filipe Domingos. O pontífice, que morreu aos 88 anos nesta segunda-feira (21) após ter um AVC e ficar com insuficiência cardíaca, esteve em diversas chamadas nos seus últimos dias de vida. 

"Até os últimos dias, ele continuou ligando para o pároco de Gaza. Ele não era o papa que queria estar desconectado do mundo. Ele queria estar perto das pessoas. O telefone era uma maneira de ele ligar e entender o que está acontecendo no mundo", comentou o analista do Vaticano, segundo informações do portal g1

Ainda conforme Domingos, por essa característica e por outros momentos marcantes no papado, "o papa abriu essa porta de diálogo para o mundo". 

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Testamento do papa Francisco 

Em testamento divulgado após sua morte, papa Francisco, que era devoto de Maria, pediu para ser enterrado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma. Ele ainda pediu para sua lápide ser em terra e somente com o nome "Franciscus".

"O túmulo deve ser no chão; simples, sem decoração especial, e com uma única inscrição: Franciscus", desejou ele.

No local, já repousam os restos mortais de outros cinco papas: Clemente VIII, Clemente IX, Paulo V, Sixto V, Pio V, Nicolau IV e Honório III.

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