Investigação aponta causa da morte de vítimas de iate que naufragou na Itália

Dentre os corpos, estão os de Jonathan e Judy Bloomer e Chris e Neda Morvillo

Quatro das sete vítimas do naufrágio do iate de luxo na costa da Itália, em agosto, morreram em decorrência de uma "bolha de ar", após o oxigênio da cabine acabar, conforme o resultado da autópsia, divulgada nessa quarta-feira (4) pela imprensa italiana.

Dentre os corpos, estão os de Jonathan e Judy Bloomer e Chris e Neda Morvillo. Jonathan Bloomer era presidente do Conselho de Administração da Morgan Stanley International, e Christopher Morvillo, sócio do escritório de advocacia Clifford Chance, em Nova York.

Segundo o jornal La Reppublica, os peritos não encontraram água nos pulmões das vítimas, descartando a hipótese de afogamento. Como estavam confinados no iate naufragado, os dois casais teriam morrido devido à circulação de dióxido de carbono.

Os procuradores da ilha italiana investigam possíveis crimes de naufrágio negligente e homicídio culposo no caso do iate "Bayesian" na madrugada de 19 de agosto. O acidente provocou a morte do bilionário Mike Lynch, da filha dele, Hannah Lynch, e de outras cinco pessoas.

O iate de 56 metros de comprimento afundou em questão de minutos depois que uma tromba d'água atingiu cerca de 700 metros do porto de Porticello, perto de Palermo, na Itália. A embarcação transportava 10 tripulantes e 12 passageiros.