O jovem de 23 anos Charlione Lessa Albuquerque, assassinado no dia 27 de outubro em Pacajus durante uma carreata em favor do então candidato à presidência da República, Fernado Haddad, não teve conotações políticas, segundo a Polícia Civil.
A vítima, de acordo com as investigações, foi morta em consequência de disputas entre facções criminosas rivais do município. A confirmação foi dada durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (22).
"Não houve conotações políticas. De acordo com nossas investigações, não houve nenhum fato ligado a motivações partidárias", destacou o titular da Delegacia Metropolitana de Pacajus, Marcelo Pinheiro da Anunciação.
Conforme o delegado, a motivação para o crime foi uma "guerra entre organizações ciminosas no município. Possivelmente aconteceria em outro local. Ele era um alvo", destacou.
Tiros foram disparados por menor de idade
Dois homens foram presos e um adolescente apreendido suspeitos de participarem da ação. A polícia afirmou que os tiros foram efetuados pelo menor de 16 anos.
O primeiro a ser capturado foi o adolescente, no dia 30 de outubro. Ele estava no bando do de passageiro do carro usado pelos suspeitos. Francisco Adailton Ferreira, preso no dia seguinte, dirigia o veículo, enquanto Lucas Lima Girão, detido no dia 14 deste mês, estava banco de trás.
O crime aconteceu no dia 27 de outubro, nas vésperas das eleições do segundo turno. Charlione Lessa Albuquerque participava de uma passeata pelas ruas do Centro, quando o veículo usado pelos suspeitos parou junto ao carro onde estava a vítima e três disparos foram efetuados.