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Mãe e viúvo de Paulo Gustavo criticam veto de Bolsonaro à lei com nome do humorista

Paulo Gustavo faleceu em maio de 2021, após complicações da Covid-19

Escrito por Redação ,
Paulo Gustavo e a mãe, Déa Lucia
Legenda: A lei teve o nome colocado em homenagem a Paulo Gustavo, que faleceu em maio de 2021
Foto: reprodução/Instagram

Déa Lucia Amaral, mãe do humorista Paulo Gustavo, falou sobre o veto de Jair Bolsonaro (PL) à lei que teria o nome do filho. Paulo faleceu em maio de 2021, aos 42 anos, por complicações da Covid-19.

"Que mico hein", escreveu Déa Lucia no Instagram como legenda de uma imagem na qual se lê sobre a fotografia do presidente: 'você será vetado'. 

Legenda: Déa Lucia usou a conta do Instagram para se posicionar
Foto: reprodução/Instagram

O projeto de lei de incentivo ao setor cultural foi aprovado pelo Senado e previa um repasse de mais de R$ 3,8 bilhões a estados e municípios. 

O argumento de Bolsonaro para vetar a proposta está baseado na questão de que houve "contrariedade ao interesse público". Isso porque o texto destina recursos do Orçamento Geral da União sem mostrar formas de compensar a despesa, o que, segundo Bolsonaro, impactaria negativamente o erário.

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Alívio econômico

Thales Bretas, viúvo de Paulo Gustavo, também usou as redes sociais para comentar o veto. "Que tristeza ver nosso país tão desarticulado politicamente. Sem saber defender os interesses da cultura e o bem-estar do povo!", escreveu.

Os valores em questão teriam origem no Fundo Nacional de Cultura (FNC) e seriam operados diretamente por estados e municípios. 

A proposta prometia o investimento de R$ 2,79 bilhões ao setor audiovisual e R$ 1,06 bilhão para outros projetos culturais. O principal objetivo era trazer alívio econômico ao setor, um dos que mais sofre em meio à pandemia de Covid-19.

O PL já havia sido aprovado no Senado, em novembro do ano passado, mas voltou à Casa após sofrer alterações na Câmara. A sanção presidencial estava sendo aguardada desde o dia 15 de março. 

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