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Exército diz que colabora com investigações após a prisão do general Braga Netto

Braga Netto foi ministro da Casa Civil e da Defesa e candidato a vice na chapa do então presidente Jair Bolsonaro (PL)

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Estadão Conteúdo producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 17:14)
Walter Braga Netto
Legenda: Walter Braga Netto foi preso no início da manhã deste sábado (14)
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Exército afirmou na manhã deste sábado (14) que colabora com as investigações após o general da reserva Walter Braga Netto ser preso pela Polícia Federal numa operação sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022. Além da prisão do general, o coronel Flávio Botelho Peregrino foi alvo de um mandado de busca e apreensão em sua casa.

Braga Netto foi ministro da Casa Civil e da Defesa e candidato a vice na chapa do então presidente Jair Bolsonaro (PL). O militar foi detido em sua residência, localizada no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, sob a acusação de obstrução da Justiça. A prisão preventiva foi solicitada pela PF e autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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O Centro de Comunicação Social do Exército informa que "o Exército vem acompanhando as diligências realizadas por determinação da Justiça e colaborando com as investigações em curso. A Força não se manifesta sobre processos conduzidos por outros órgãos procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República"

Leia a íntegra da nota do Exército:

O Centro de Comunicação Social do Exército informa que na operação realizada pela Polícia Federal na manhã deste sábado, 14 de dezembro de 2024, foi preso o General de Exército Walter Souza Braga Netto, da Reserva, e realizadas ações de busca e apreensão nas residências do próprio General, no Rio de Janeiro-RJ e do Coronel Flávio Botelho Peregrino, também da reserva, em Brasília-DF. O General Braga Netto ficará sob custódia do Exército, no Comando da 1ª Divisão de Exército na cidade do Rio de Janeiro.

Este Centro informa, ainda, que o Exército vem acompanhando as diligências realizadas por determinação da Justiça e colaborando com as investigações em curso. A Força não se manifesta sobre processos conduzidos por outros órgãos procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República.

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