Deputado Afonso Motta é citado em inquérito da PF por desvios de emendas parlamentares destinadas a hospital; entenda

O deputado nega envolvimento nas ações irregulares

(Atualizado às 13:32)
Deputado Afonso Motta é um homem branco de cabelo grisalho. Na foto, usa terno preto, gravata da mesma cor e camisa social roxa
Legenda: Afonso Motta é deputado federal pelo Rio Grande do Sul
Foto: Divulgação/Câmara Federal

A Polícia Federal (PF) investiga suspeitas de desvios de emendas parlamentares destinadas ao Hospital de Santa Cruz, no Rio Grande de Sul. O deputado Afonso Motta, 75, (PDT-RS) é citado no inquérito.

Com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), os policiais federais fizeram buscas nesta quinta-feira (13), em 11 endereços residenciais e comerciais ligados aos investigados em Brasília e nos municípios gaúchos de Estrela, Rosário do Sul, Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires e Lajeado.

O secretário parlamentar Lino Rogério da Silva, assessor do deputado gaúcho, está entre os alvos. Ele foi afastado do cargo.

Em nota enviada ao G1, o político afirmou que foi "surpreendido" pela operação policial e que ainda tenta entender o inquérito. Ele também nega envolvimento nas ações irregulares.  "O deputado Afonso Motta sustenta que nem ele nem o gabinete foram alvos da operação da PF", diz a nota.

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Dino determinou bloqueio de contas

Ao autorizar a operação, o ministro Flávio Dino, do STF, afirmou que as provas reunidas até o momento pela Polícia Federal demonstram a participação dos investigados para o "sucesso da destinação de emendas parlamentares para o Hospital Ana Nery e a consequente apropriação por particulares de parte desses recursos".

O ministro também determinou o bloqueio de valores de contas de pessoas físicas e jurídicas.

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