O relatório final da CPI da Covid, elaborado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), foi entregue nesta manhã de quarta-feira (20) ao Senado Federal.
Após a leitura do documento, que acontece durante a sessão desta manhã, o texto será encaminhado para várias instâncias como os Ministérios Púbicos estaduais, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Tribunal de Contas da União (TCU), onde deve ser promovida a eventual responsabilização civil, criminal e política dos acusados.
A versão final elaborada pelo relator da comissão propõe o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e outras 65 pessoas, além de duas empresas. Calheiros imputou 10 crimes ao gestor federal, entre eles epidemia com resultado morte, prevaricação e crimes contra a humanidade.
Inicialmente, o documento previa as acusações de homicídio e de genocídio contra o chefe do Executivo, no entanto, após os senadores majoritários se reunirem na casa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), na terça-feira (19), foi decidido que essas acusações não constarão mais no relatório final. Conforme o jornal O Globo, o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), confirmou a retirada das duas acusações.