O debate sobre inteligência artificial no País em que escolas ainda não têm banheiro
Ao ser questionado sobre inclusão de temas de tecnologia no ensino, Camilo Santana jogou a real sobre os desafios do País na educação
O almoço promovido pelo Lide Ceará - grupo que congrega lideranças empresariais – com o ministro da Educação, Camilo Santana, nesta sexta-feira (31), mostrou os caminhos a serem seguidos pela educação no Brasil e também o tamanho dos desafios.
Há diferenças regionais gritantes na distorção idade-série dos estudantes. Problemas de aprendizado que começam nas primeiras séries e persistem até o ensino médio. E, além disso, o prejuízo bilionário para o País com os jovens que não terminam o ensino básico.
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Como não poderia deixar de ser, os representantes empresariais queriam saber do ministro, inclusive, o que havia de planejamento do Ministério para a área de inteligência artificial, tema relevante para o setor produtivo e para os tempos atuais.
Questionado, Camilo Santana jogou a real: “Nós ainda temos no Brasil cerca de 3 mil escolas que não tem banheiro. Como falar até de aprendizado em um cenário como este?”.
Ficou difícil de comer a sobremesa depois deste dado.
O desafio é enorme.
