Grandes e médios usuários dos serviços da Enel-Ceara, que distribui, com exclusividade, energia elétrica em toda a geografia cearense, já entenderam os motivos pelos quais serão trocados, a partir de junho do próximo ano, os postes de Duplo T pelos cilíndricos, que “são 20 centímetros mais altos e mais resistentes às tensões”, como explica à coluna a presidente da distribuidora, Marcia Roque Vieira.
Essa substituição não significará a retirada imediata dos postes antigos. Eles serão trocados à medida em que forem sendo deteriorados pela intempérie ou destruídos por colisões de veículos ou pela fadiga do material empregado na sua fabricação.
“Trata-se de dar mais segurança ao nosso serviço e aos nossos mais de 4 milhões de clientes cearenses. Os postes hoje utilizados aqui têm limitações técnicas e por isto já causaram acidentes, razão pela qual a Enel decidiu criar uma norma para a fabricação de novos postes, seguindo o padrão internacional”, afirma ela.
Os 12 fabricantes e fornecedores cearenses desse material já receberam da Enel a nova norma, e alguns estão a providenciar as novas formas para a produção dos novos postes.
Todos os postes de Duplo T já fabricados serão utilizados, até junho do próximo ano, em projetos já aprovados pela Enel, o que praticamente reduzirá a zero o prejuízo dos fornecedores, informa Márcia Vieira.
Ela aborda o atraso nas obras de ligação de energia elétrica em propriedades agrícolas, em empresas industriais, em condomínios residenciais e até em obras públicas.
“Por causa da pandemia, faltou material, como cruzetas, por exemplo”, lamenta a presidente da Enel.
“Além disso, também como efeito da pandemia, faltou mão de obra qualificada, o que nos levou a celebrar uma parceria com o Senai-Ceará, por meio da qual foram criados centros de treinamento de eletricistas em Fortaleza, Sobral e Juazeiro do Norte”, conta ela.
Márcia Vieira estima que, “até o próximo mês de agosto, estarão superados todos esses problemas de atraso nas obras por falta de material e por carência de pessoal qualificado”.
A presidente da Enel já promoveu reuniões com representantes da construção civil, do Sindenergia e da agropecuária, aos quais expôs as dificuldades enfrentadas ao longo desta epidemia e as providências tomadas para superá-las.
Dos agropecuaristas, com os quais se reuniu ontem, ela ouviu do presidente da Federação da Agricultura (Faec), Amílcar Silveira, a informação de que os produtores rurais não aceitarão pagar, pelos postes redondos, quase o dobro do preço dos postes de Duplo T.
Márcia sustentou, na reunião, que esse aumento será de 20%.
A presidente da Enel adianta que – em relação às empresas parceiras, que são aquelas que executam serviços de extensão de linhas de distribuição e de ligações em novas unidades consumidoras nas cidades e na zona rural – pedirá uma avaliação dos clientes sobre a qualidade desses serviços, “buscando melhorar a sua eficiência, a sua qualidade e sua brevidade”.
E para concluir, Márcia Vieira tranquilizou as empresas de telecom, que continuarão a utilizar toda a rede de postes da Enel para a sustentação de seus cabos que transportam sinais de banda larga, de telefonia e de tevê.
M. DIAS BRANCO FAZ DOAÇÃO A PETRÓPOLIS
Boa iniciativa tomou a cearense M. Dias Branco: ela fez, ontem, a primeira doação de biscoitos e snacks de sua marca Piraquê às vítimas das enchentes que castigaram a cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro.
Foi doada 1,3 tonelada de alimentos para a Comissão das Vítimas das Tragédias da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro.
As doações serão preferencialmente direcionadas às famílias cadastradas no Programa Aluguel Social, do Governo Federal, destinado às famílias ou pessoas vítimas do desastre natural, que precisaram deixar a sua moradia.
“Conseguimos enviar rapidamente esta primeira doação emergencial para a Comissão das Vítimas das Tragédias da Região Serrana do Rio de Janeiro para apoiar as vítimas das enchentes, dada a relação próxima que temos com a região”, diz Tiago Timbó, gerente de Comunicação, Cultura e Sustentabilidade da M. Dias Branco.
A fábrica da Piraquê está localizada no Rio de Janeiro.
ENTRAM MAIS DÓLARES, QUE FORTALECEM O REAL
Neste 2022, entraram no Brasil, desde 1º de janeiro até o último dia 11, US$ 62,8 bilhões. No mesmo período, saíram US$ 57,7 bilhões, segundo informa o Banco Central.
Um saldo positivo de US$ 5,1 bilhões.
No mesmo período de 2021, o saldo foi negativo em US$ 6,1 bilhões.
É o saldo positivo de janeiro e fevereiro deste ano que tem ajudado a derrubar a cotação do dólar frente ao real nas últimas semanas (ontem, a moeda norte-americana registrou alta, fechando a R$ 5,17, dois centavos a mais do quea cotação da véspera).
Os investidores estão voltando ao país para comprar ativos brasileiros na Bolsa B-3. Esses ativos estão baratos.
SHOPPING CENTER AUMENTA A RECEITA
Em 2021 – informa a Associação Brasileira de Shopping Center (Abrasce) – os centros de compras de todo o país registraram faturamento de R$ 159,2 bilhões.
Para este ano, a previsão da entidade é de que essa receita com vendas subirá 13,8%, o que levará o setor ao nível em que estava quando explodiu a pandemia.
Na região Nordeste, o crescimento da receita dos shopping centers, no ano passado, foi 25,8%, maior do que a registrada no Sudeste, cujos centros de compras tiveram aumento de 24,9% no faturamento.
OLIMPÍADA DA NOVA TECNOLOGIA
Estão terminando as Olimpíadas de Inverno, que neste ano foram promovidas pela China, cujo governo está cantando vitória em vários pontos, principalmente nos da tecnologia.
Os chineses criaram uma tecnologia inédita – mantida em sigilo por óbvios motivos – para produzir gelo e neve para as pistas das competições (o clima tem variado e o governo de Xi Jiping preferiu fazer neve a seu modo, com sucesso).
Tem mais: todos os ônibus usados para o transporte de atletas, técnicos e de todo o pessoal do staff, incluindo voluntários, são movidos a hidrogênio.
Além disso, a transmissão das competições pela televisão inclui a nova tecnologia visual 8K.
São 212 novas tecnologias que a China criou, desenvolveu e empregou nos Jogos Olímpicos de Inverno deste ano.
Agora, o detalhe: para o controle da epidemia da Covid-19 durante os jogos, Pequim usa mais de 150 sistemas de monitoramento de bioaerosol, que podem detectar o ar em todos os pontos dos locais das competições. O sistema tem sensibilidade de detecção três vezes maior do que os métodos tradicionais.
Mais de 30 mil conjuntos de sensores estão instalados para detectar e relatar condições físicas anormais do pessoal de serviço e suporte.
Estas informações estão no Global Times, o mais importante site jornalístico da China. Estatal, claro.