Nesse último mês de junho, a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) registrou uma deflação de -0,40%, em vez de inflação, no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A queda foi puxada pelo recuo nos preços de alimentação e bebidas, em especial no setor de frutas (-2,82%). Isso significa que os consumidores encontraram produtos mais baratos que o mês anterior ao do levantamento. No Brasil, também houve deflação, só que de -0,08%.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE) nesta terça-feira (11). Maio havia terminado com inflação de 0,56%. As frutas que mais caíram de preço foram:
- Mamão: -12,04%,
- Uva: -11,44%
- Maracujá: -10,63%
- Manga: -9,95%
"A deflação no grupo de Alimentação e bebidas (-0,25%) deve-se, principalmente, ao recuo nos preços da alimentação no domicílio (-0,54%)", informou o IBGE.
Queda nos preços
A RMF teve ainda queda de preços ainda nos setores de Transportes (-2,27%), Artigos de residência (-0,27%) e Educação (-0,03%).
Segundo o IBGE, a deflação no setor transportador teve influência pelo recuo no preço do diesel (-7,88%), da gasolina (-7,29%) e do automóvel novo (-5,08%).
Os cálculos foram feitos pelo Instituto comparando os preços entre 30 de maio e 28 de junho de 2023 (referência) com os preços entre 29 de abril e 29 de maio de 2023 (base).
Veja a inflação no Ceará
Saúde e cuidados pessoais | 0,94% |
Habitação | 0,31% |
Vestuário | 0,23% |
Despesas pessoais | 0,17% |
Inflação no Brasil
De acordo com o IBGE), o mês de junho terminou com deflação - ou seja, os preços do período tiveram diminuição quando comparados aos de maio. O cálculo mostrou que a inflação oficial ficou em negativa em 0,08%.
Com o resultado, o mês se tornou o primeiro a apresentar inflação abaixo de zero neste ano. A porcentagem também figurou como o menor resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para junho desde 2017, quando a inflação chegou a -0,23%.