Uma mulher do estado do Missouri foi detida, nesta sexta-feira (16), por um suposto plano para se apropriar de Graceland, a mansão histórica do cantor Elvis Presley. A informação foi confirmada pelo Departamento de Justiça americano (DOJ, Department of Justice, em inglês).
Lisa Jeanine Findley, de 53 anos, responde a acusações federais de fraude postal e usurpação de identidade. Ela pode ser condenada a uma pena máxima superior a 20 anos de prisão.
"A acusada orquestrou um plano para realizar uma venda fraudulenta de Graceland, afirmando falsamente que a filha de Elvis Presley havia comprometido o monumento histórico como garantia de um empréstimo que não lhe pagou antes de sua morte. Como parte do plano descarado, alegamos que a acusada criou vários documentos falsos e tentou extorquir a família de Presley para que chegasse a um acordo", explicou Nicole Argentieri, chefe da Divisão Penal do Departamento de Justiça, em um comunicado.
Elvis Presley, ícone cultural do século XX, morou em Graceland dos 22 anos até sua morte, aos 42, em 16 de agosto de 1977.
Suposto empréstimo
Segundo documentos judiciais, Findley afirmou que Lisa Marie Presley, filha única de Elvis, falecida em janeiro de 2023, havia pedido emprestados, em 2018, 3,8 milhões de dólares (cerca de R$ 15 milhões, em cotação da época) de uma empresa chamada Naussany Investments, colocando Graceland como garantia do empréstimo, e depois não pagou a dívida contraída.
"Findley supostamente inventou os documentos do empréstimo, nos quais falsificou as assinaturas da filha de Elvis Presley e de um tabelião público do estado da Flórida", no sudeste dos Estados Unidos, informou o Departamento de Justiça.