Mingau, do Ultraje a Rigor, deve passar por nova cirurgia no crânio

Filha do artista utilizou as redes sociais para falar sobre mais uma etapa do tratamento

O baixista Rinaldo Oliveira Amaral, conhecido como Mingau, deve passar por nova cirurgia no crânio em breve, sete meses depois dele ser baleado na cabeça. É o que anunciou a filha do integrante da banda Ultraje a Rigor, Isabella Aglio, nesta quarta-feira (3). 

“Graças a Deus o quadro dele é estável, por isso deverá se submeter a uma cranioplastia nas próximas semanas, para colocar uma prótese na área do osso que foi destruída pelo ferimento e para o tratamento. Depois disso, irá para uma clínica de reabilitação, e os prognósticos são bons”, explicou Isabella, em publicação nas redes sociais. 

A filha de Mingau também rebateu as críticas acerca da vaquinha que foi criada para auxiliar os gastos com a recuperação. Ela revelou que a ajuda foi necessária porque a família foi surpreendida com honorários da equipe médica do artista, já que eles só descobriram depois que os profissionais não faziam parte do convênio dele. 

Segundo Isabella, a dívida chegou a R$ 300 mil, mas foi quitada depois de quatro meses com o apoio de amigos próximos, doações e um show beneficente.  

“O que mais for arrecadado irá custear a terceira cirurgia, tanto a prótese quanto a equipe médica que o acompanha. Simplesmente não dá para mudar de time, afinal foram esses neurologistas que salvaram a vida do meu pai e conhecem mais do que ninguém o seu cérebro. E o tratamento de reabilitação que, segundo os médicos, deverá durar muito tempo”, enfatizou. 

Relembre o caso

Em setembro de 2023, Mingau foi baleado em Paraty, no Rio de Janeiro, após ter o carro alvejado enquanto passava pelo bairro Ilha das Cobras. Quatro meses depois, ele recebeu alta do Hospital São Luiz - Unidade Itaim, onde ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 

As investigações da Polícia apontam que o crime tenha sido cometido por traficantes que comandam a região. O carro do músico era de grande porte, cor escura e tinha película nos vidros, o que dificultava a identificação do motorista.

Pelo menos quatro suspeitos de participarem do crime foram presos, nos dias seguintes.