O empresário Elon Musk promoveu novas demissões no Twitter, dessa vez no setor de vendas. Na última semana, centenas de pessoas pediram as contas após um ultimato do novo proprietário.
No domingo (20), a equipe de vendas da plataforma teve uma reunião com Musk e o novo chefe do departamento. Chris Riedy, conforme reportado pela Bloomberg.
O empresário discutiu atualizações da plataforma e falou sobre a decisão de restabelecer a conta do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.
Embora eventuais cortes não tenham sido mencionados no encontro, alguns funcionários receberam a notícia da demissão horas depois, em um e-mail intitulado 'Seu papel no Twitter'.
"Depois de uma análise detalhada da nossa força de trabalho, identificamos cargos na nossa estrutura organizacional que não são mais necessários", dizia o comunicado. Hoje é seu último dia de trabalho na companhia", anunciava o e-mail, com assinatura final de 'Twitter'.
Sequência de demissões
Os cortes no setor de vendas ocorrem menos de uma semana depois do 'ultimato' dado por Elon Musk, determinando que os funcionários escolhessem entre jornada de "longas horas em alta intensidade" ou demissão com indenização de três meses.
Segundo uma fonte não identificada, a quantidade de funcionários que se demitiram no setor de vendas foi menor do que em outras áreas. Por isso, Musk decidiu cortar funcionários e chegar ao número desejado.
No início de novembro, dias após assumir, Elon Musk já havia determinado a demissão de milhares de colaboradores.
Um relatório obtido pela Bloomberg aponta que o Twitter tem atualmente cerca de 2.500 funcionários. Antes de Musk comprar a empresa, eram mais de 7 mil empregados.