Após ultimato de Elon Musk, centenas de funcionários devem se demitir do Twitter

O novo proprietário da plataforma determinou que os colaboradores escolhessem entre 'jornada intensa ou demissão'

Centenas de funcionários devem deixar o Twitter após o ultimato do novo proprietário da plataforma, o bilionário Elon Musk. Na quarta-feira (16), o diretor-executivo enviou uma mensagem aos colaboradores determinando que, até a noite dessa quinta-feira (17), escolhessem entre jornada de "longas horas em alta intensidade" ou demissão com indenização de três meses. 

Na plataforma que verifica e-mail corporativo dos trabalhadores e que permite o compartilhamento de informações anonimamente, a Blind, uma enquete indica que 42% de 180 pessoas optaram pela opção "Escolhi a opção de sair, estou livre!". Outras 25% escolheram ficar "relutantemente" e somente 7% optaram pela opção "clique sim para ficar, sou hardcore". As informações são da agência Reuters.

Segundo relato de um colaborador e um recém ex-colaborador, Musk chegou a se reunir com alguns funcionários importantes e tentou convencê-los a ficar

Apesar de não ser claro quantos trabalhadores decidiram permanecer atuando na plataforma, os números indicam uma relutância de alguns em ficar na empresa onde o bilionário demitiu metade dos funcionários, incluindo a alta administração, e está transformando a cultura corporativa para instaurar jornadas de longas horas em ritmo intenso

Fechamento de escritórios

O Twitter informou os colaboradores de que fechará os escritórios e cortará o acesso por crachá até a próxima segunda-feira (22), conforme fontes ouvidas pela agência internacional. Seguranças teriam começado a expulsar funcionários das sedes ainda na noite de quinta-feira, relatou outra pessoa. 

Após perder diversos membros da equipe de comunicação, a rede social não se pronunciou sobre o assunto até o momento.

Em um grupo privado de cerca de 50 funcionários no aplicativo Signal, 40 afirmaram que optaram por se demitir, conforme um ex-trabalhador da empresa. Em outro, cerca de 360 pessoas ingressaram em um canal chamado "demissão voluntária", disse outra fonte anônima. 

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