As forças de segurança já prenderam, até este sábado (25), 187 suspeitos pelos ataques no Rio Grande do Norte. Foram realizadas operações de combate a organizações criminosas.
Na operação Sentinela, 15 suspeitos foram presos, em ação conjunta entre agentes do MPRN, da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Militar (PM), da Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (Seap) e da Força Nacional (FN).
Já na Operação Normandia, 22 foram capturados. Até o momento, os policiais apreenderam 43 armas de fogo, 148 artefatos explosivos e 33 galões de combustíveis.
De acordo com nota divulgada neste sábado (25), também foram apreendidos dinheiro, drogas e munições. Produtos de furto foram recuperados. Nesses casos, não foram divulgados quantidades ou valores.
Onda de violência
Os ataques em diversas cidades do RN iniciaram no dia 14 de março. Ações orquestradas por facções criminosas causam terror à população, com incêndios e tiros contra prédios públicos, veículos, comércio e até residências. A Força de Segurança Nacional foi destacada para combater os crimes.
A onda de violência é uma retaliação às condições dos presídios, indicam investigações da polícia. A custódia de presos está entre os motivos apontados pelos criminosos para a série de ataques no estado.
O relatório do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) de 2022 identificou situações graves nas unidades prisionais do estado, como o oferecimento de comida estrada, presos em tratamento inicial de tuberculose sendo usados como vetores de contaminação e torturas física e psicológicas.
O estado já confirmou pelo menos 300 ataques criminosos desde o início das ações.