Túmulo de Lázaro Barbosa é violado em Goiás

Lázaro foi enterrado em Cocalzinho de Goiás após ser baleado em perseguição policial

Escrito por Redação ,
Foto de lázaro barbosa divulgada pela Polícia
Legenda: Lázaro foi morto com pelo menos 38 tiros em 28 de junho de 2021. após 20 dias de buscas
Foto: Divulgação

O túmulo de Lázaro Barbosa, suspeito de uma série de crimes no Distrito Federal e em Goiás, foi violado nesta quarta-feira (15). Ele está enterrado em Cocalzinho de Goiás desde 1º de julho de 2021, após ser baleado e morto em perseguição policial.

Inicialmente, havia circulado a informação de que a cabeça do suspeito havia sido levada. O delegado Rafhael Barboza afirmou que, após uma perícia no local, foi constatado que o corpo e o caixão estão intactos.

A polícia investiga quem violou o túmulo. Não foi informado se suspeitos já foram identificados. O coveiro do cemitério denunciou o fato à polícia

Lázaro, de 32 anos, foi baleado e morto em 28 de junho de 2021, após 20 dias de perseguição.

O criminoso, apontado como autor da Chacina de Ceilândia, morreu com pelo menos 38 tiros, segundo informou o secretário de Saúde do município, Rui Borges.

Suspeito de chacina

Lázaro era procurado por uma série de crimes na Bahia, no Distrito Federal e em Goiás. Ele é suspeito de matar quatro pessoas de uma mesma família e um caseiro de uma fazenda.

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As buscas por Lázaro Barbosa começaram em 9 de junho de 2021, após a chacina em Ceilândia, Distrito Federal. Durante a fuga ele roubou um carro e seguiu em direção ao município de Cocalzinho de Goiás, e, desde então, foi perseguido pela força-tarefa policial pelas matas da região. 

Helicópteros, drones, cães farejadores, rádios comunicadores e até um caminhão com videomonitoramento auxiliaram na operação de captura. Ao todo, 270 agente de segurança atuaram na força-tarefa. 

Lázaro chegou a ser preso três vezes anteriormente. A primeira captura ocorreu ainda na Bahia, em razão de um duplo homicídio, chegando a escapar dez dias depois. Ele respondia, também, por crimes de estupro, roubo à mão armada e porte ilegal de arma de fogo — acusação que o levou à cadeia no DF em 2013. Três anos depois, contudo, fugiu da cadeia após progredir para o regime semiaberto.

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