Passageira que morreu em voo 'dormiu e não acordou', segundo testemunhas; lei não prevê procedimento

A idosa de 91 anos que morreu em um voo dos EUA para Belo Horizonte, na última terça-feira (7) "dormiu e não acordou", segundo relato de testemunhas. As causas da morte ainda são desconhecidas, conforme informações do g1. 

A passageira estava no voo que saiu de Fort Lauderdale, no estado da Flórida, e pousou no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte. Ela passou mal durante o trajeto e faleceu. 

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A Polícia Federal (PF) informou que a equipe de Atendimento Médico de Urgência do aeródromo foi acionada e confirmou a morte da idosa em terra. A Azul, companhia aérea responsável pelo voo, informou que um médico a bordo já havia constatado o óbito.

A idosa estava acompanhada apenas de um homem de 23 anos, que é o namorado da neta dela. Mesmo após a constatação da morte a bordo, o corpo ficou no assento durante todo o trajeto. 

Segundo a Polícia Civil, que investiga o caso, o corpo da idosa foi retirado pela família do Instituto Médico Legal na noite de terça-feira (7).

Legislação

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que, conforme a legislação, cabe ao piloto, autoridade máxima em comando durante o voo, a decisão sobre os processos a serem adotados em casos assim. O Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) não prevê procedimentos específicos para situações como essa.

A lei prevê responsabilidade do transportador em caso de morte ou lesão do passageiro, exceto em casos que isso decorra do estado de saúde ou por "culpa da própria pessoa". No caso da idosa, a causa ainda não foi esclarecida.

A Azul Linhas Aéreas informou, em nota, que a cliente "passou mal a bordo" e veio em óbito durante o voo. Disse, ainda, que "lamenta o ocorrido e ressalta que está prestando toda a assistência necessária aos familiares".