Operação sobre fraude em compra de testes rápidos cumpre mandados em 7 Estados e no DF
Segundo os investigadores há fortes indícios de superfaturamento na aquisição dos insumos e ainda evidência de que as marcas compradas "seriam imprestáveis para a detecção eficiente do novo coronavírus ou de baixa qualidade"
O Ministério Público do Distrito Federal e a Polícia Civil deflagraram na manhã desta quinta-feira, 2, a Operação Falso Negativo, para apurar irregularidades na compra de testes para a Covid-19 pelo governo do DF.
Segundo os investigadores há fortes indícios de superfaturamento na aquisição dos insumos e ainda evidência de que as marcas compradas "seriam imprestáveis para a detecção eficiente do novo coronavírus ou de baixa qualidade". A investigação mira em contratos que, somados, ultrapassam R$ 73 milhões e foram fechados por meio de dispensa de licitação, diz o MP-DFT.
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Segundo a Promotoria do DF, são cumpridos 74 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em mais sete Estados: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. As ordens foram expedidas pela Justiça Estadual.
O governo do DF se manifestou por meio de nota. "Todos os testes comprados, recebidos através de doações ou enviados pelo Ministério da Saúde tem o certificado da Anvisa e portanto foram testados e aprovados pelo órgão Federal. Quanto aos preços, representam os valores praticados no mercado e as compras foram efetuadas avaliando as marcas apresentadas, os certificados de qualidade e os menores preços apresentados pelas empresas nas propostas."