O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, determinou que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as polícias militares dos estados tomem todas as medidas necessárias e suficientes para efetuar a imediata desobstrução de vias ocupadas ilegalmente.
Conforme o g1, a determinação foi dada na noite desta segunda-feira (31), atendendo a um pedido da Confederação Nacional dos Transportes e do vice-procurador geral eleitoral.
"Que sejam imediatamente tomadas, pela Polícia Rodoviária Federal e pelas respectivas polícias militares estaduais – no âmbito de suas atribuições – , todas as medidas necessárias e suficientes, a critério das autoridades responsáveis do poder executivo federal e dos poderes executivos estaduais, para a imediata desobstrução de todas as vias públicas que, ilicitamente, estejam com seu trânsito interrompido", escreveu Moraes.
Em caso de descumprimento da ordem, Moraes ainda estipulou multa de R$ 100 mil por hora para o diretor da PRF, Silvinei Vasques, que pode sofrer eventual afastamento do cargo.
Manifestações em rodovias
Durante a manhã desta segunda, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou pelo menos 70 pontos bloqueados por caminhoneiros ou com aglomerações nos estados do Norte, Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País após o resultado das eleições. À noite, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) se posicionou contrária às paralisações.
O fechamento de rodovias foi contabilizado no Pará, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Goiás, São Paulo e no Distrito Federal.
No último balanço da PRF, divulgado às 20h33, o número subiu para pelo menos 316 interdições ou bloqueios registrados em 25 estados e no Distrito Federal. O órgão apontou que 75 manifestações já foram desfeitas. Apenas o Amapá segue sem ocorrências.