A mulher de Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, disse em uma conversa com o criminoso que ele pode estar sendo traído por membros da facção criminosa PCC, da qual é apontado como líder. Marcola foi condenado a 342 anos de prisão e cumpre regime fechado na Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. As informações são do portal R7.
"Está saindo esse boato dessa maldita liderança que falam que é sua e que querem tomar de você", disse Cynthia Giglioli da Silva Camacho.
Na ligação gravada, e cedida à Record TV, Marcola responde: "Ninguém tem condições de fazer nada comigo". Mesmo assim, Cynthia demonstra preocupação com a vida dele, e o chefe do PCC pede que fique tranquila. "Quando você me viu perder?", questiona.
Por se tratar de uma penintenciária federal, Marcola não tem direito a visita íntima. Nesse caso, o detento só consegue ver e falar com a esposa por meio de uma parede de vidro, blindada. A conversa foi gravada para que a polícia pudesse investigar possíveis códigos na comunicação entre ele, a família e os advogados.
Na ligação, Marcola muda de assunto para tentar acalmar a mulher. "Que saudade desse 'bocão', fecho os olhos e imagino ele." Cynthia, por outro lado, desabafa e diz que gostaria de ter um marido normal.
Filhos
O casal também falou sobre o desempenho dos três filhos na escola e a programação das férias da família pela Europa. Na última visita do filho de 13 anos, ele revelou o medo de que o garoto entre para o crime.
Ele aconselha o adolescente a não usar drogas nem brincar com armas de brinquedo. "Meu maior trauma, da sua mãe e da família inteira é que você siga os meus passos", disse ele.