Daniel Moraes Bittar e mulher têm prisão preventiva decretada pelo sequestro de menina de 12 anos

Dupla foi detida em flagrante e irão responder por estupro de vulnerável e cárcere privado

Daniel Moraes Bittar, de 42 anos, e de Gesiely de Sousa Vieira, de 22, tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva pela Justiça do Distrito Federal nesta sexta-feira (30). A dupla foi detida pelo sequestro e estupro de uma menina de 12 anos, no Jardim Ingá, em Luziânia, Goiás, na quarta-feira (28). As informações são do portal Metrópoles.

De acordo com a publicação, o juiz determinou que Gesiely aguarde o julgamento presa na Penitenciária Feminina do DF, popularmente conhecia como Colmeia. Já Daniel vai esperar o julgamento no Complexo Penitenciário da Papuda.

Daniel e Gesiely foram detidos em flagrante e irão responder por estupro de vulnerável e cárcere privado. A mulher, que está grávida de 6 meses, teria dopado a criança de 12 anos, para que a vítima fosse sequestrada e estuprada pelo homem.

Conforme investigação da polícia, os suspeitos têm um relacionamento há dois anos e teriam morado juntos entre janeiro e fevereiro.

Entenda o caso

O suspeito raptou a vítima no Jardim Ingá, no entorno do Distrito Federal, e a levou para o apartamento dele. Ela estava a caminho da escola. 

Vídeos de câmeras de segurança do prédio onde mora Daniel flagraram quando ele chegou, durante a tarde, arrastando uma mala coberta por um pano.

A menina foi resgatada por policiais em uma cama no apartamento, algemada pelos pés e com diversas escoriações pelo corpo. A vítima contou que o homem usou uma faca para rendê-la e uma mulher colocou um pano com clorofórmio para dopá-la. Ela foi colocada dentro de uma mala e, quando acordou, já estava na casa do suspeito. 

Segundo o delegado da 2ª Delegacia de Polícia, João Guilherme Carvalho, as investigações apontam que o alvo inicial de Daniel e Gesielly era outra pessoa. Conforme afirma, evidências apontam que a dupla rondava a casa da adolescente que seria o alvo principal.

"Eles tinham em mira abordar outra adolescente e aí, por alguma razão, isso não deu certo e eles fizeram a abordagem perto dessa escola, no Jardim Ingá. Esses elementos traduzem que esses autores podem ter atuado em outros casos também", afirmou o delegado ao g1.

11 HORAS EM PODER DO CRIMINOSO

A menina sequestrada ficou, ao todo, 11 horas em poder de Daniel, segundo reportagem do Metrópoles. No local, ela foi encontrada algemada ao pé da cama, com bastante sinais de violência sexual e edemas pelo corpo. 

O vídeo da abordagem policial teria mostrado Daniel Moraes Bittar negando ter abusado da menina até então. Questionado, ele afirmou que apenas "conversava" com a vítima, mas chegou a afirmar que tinha como intuito fazê-la uma "escrava sexual".

No apartamento, foram encontrados itens como uma garrafa de clorofórmio, duas máquinas de choque, uma fita que poderia ser usada para amarrar pessoas, medicamentos, objetos sexuais, uma câmera fotográfica, cartões de memória, uma mala, vários DVDs e revistas de conteúdo pornográfico.